Pela primeira vez em quatro anos, os travel buyers de viagens corporativas terão mais espaço no orçamento em 2017, conforme sugere a sétima edição da pesquisa anual do Business Travel Show. Segundo a entidade, uma 32% de gestores terá mais recurso disponível em caixa em comparação com 2016, enquanto que em 2015 o número foi de 29% sobre o ano anterior.

Aos entrevistados, a pressão por corte de custos sem perder qualidade nos serviços continua como principal desafio neste ano que chega, conforme o estudo que sugere que o aumento nas reservas com low costs, em hotéis de médio padrão e maior procura por carona compartilhada se deve à conjuntura de pressão.

DESAFIOS
Além dos cortes de custos, a lista de desafios para 2017 inclui foco sobre o duty of care e a segurança. Também são preocupações o aumento no preço das passagens, Brexit, variação de preço por canal, integração de TMC, gerenciamento de tarifa de hotel, queda de custos com aumento de compliance e levantamento de dados.

AÉREO
O orçamento dos gestores para o aéreo deve subir para 40% dos profissionais - o número mais elevado nos últimos três anos. Por outro lado, 15% dos entrevistados esperam que o orçamento diminua.

Além disso, a pesquisa mostra que 80% dos entrevistados estão contratando mais companhias low cost.

ACOMODAÇÃO
De acordo com a pesquisa, um terço dos gestores gastará mais com acomodação em 2017, enquanto 14% deles terão orçamento menor. Por isso, a tendência de maior procura de hotéis de médio padrão deve se manter - de 2015 para 2016, ela aumentou de 60% para 87%.

Em relação a hotéis, pouco menos de 40% dos gestores contrataram mais serviços de quarto em 2016. Enquanto 77% dos gestores não contratam Airbnb, 17% estão gastando mais com a estadia alternativa.