Beatrice Teizen   |   16/06/2017 13:16

Tripulação da British Airways anuncia greve em julho

O sindicato também buscará uma ação legal contra a companhia aérea em nome dos 1,4 mil funcionários que foram sancionados por terem feito paralisações.

Membros do sindicato Unite que trabalham na frota mista da British Airways anunciaram hoje uma greve com duração de duas semanas, depois que a companhia aérea se recusou a aceitar a posição final da união em relação a questões salariais e retaliou membros da equipe por paralisações anteriores.


Em adição à greve, programada para acontecer da meia-noite do dia 1º de julho até meia-noite de 16 de julho, o sindicato também buscará uma ação legal contra a British Airways em nome dos 1,4 mil funcionários que foram punidos por terem suspendido seus serviços durante uma longa disputa salarial.

A razão principal da paralisação será o fato da companhia aérea ter formado uma espécie de "lista negra" para impor sanções à tripulação em greve. Uma delas incluía a retirada de bônus de centenas de libras e remoção de concessões de viagens pessoais.

A União expressou uma "frustração profunda" com o fato da BA não ter enviado seus principais tomadores de decisão às negociações. Esse fracasso levou o sindicato a contatar os chefes da companhia aérea, cobrando por um posicionamento até o dia de hoje.

"Uma resolução para esta longa disputa estava dentro do alcance da British Airways, mas em vez de aproveitar essa oportunidade, os chefes rejeitaram. Agora, ela enfrenta uma greve inteiramente evitável de duas semanas e uma ação legal prolongada em nome da equipe de mais de 1,4 mil pessoas", afirma o secretário-geral adjunto da União, Howard Beckett.

Até a data, houve um total de 26 dias de greve desde o início de janeiro, o que levou ao cancelamento de vôos e ao frete aéreo, com o uso de aeronaves de outras companhias, como Titan Airways e Vueling.

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