Renê Castro   |   23/07/2015 12:23

Schultz critica Abav: “submissa” na defesa dos agentes

O presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, utilizou seu perfil no Facebook para responder ao artigo enviado ao Portal PANROTAS pelo presidente da Abav, Antonio Azevedo (leia na íntegra), sobre o papel das entidades no turismo. Entre conceitos e resgates históricos, Azevedo informou que não é pap

O presidente do Grupo Schultz, Aroldo Schultz, utilizou seu perfil no Facebook para responder ao artigo enviado ao Portal PANROTAS pelo presidente da Abav, Antonio Azevedo, sobre o papel das entidades no turismo (leia na íntegra). Entre conceitos e resgates históricos, Azevedo informou que não é papel da Abav intervir na relação com parceiros comerciais das agências. A resposta veio após intensos debates sobre a forma como as entidades encararam a queda da Nascimento Turismo.

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Aos seus seguidores virtuais, Schultz concordou que cada associado deve ser tratado com igualdade e que a entidade deve pensar como um todo. Cogitar a gestão das afiliadas também não é propósito de uma associação, porém, segundo ele, a Abav e outras entidades são “passivas e até submissas” quando o assunto é a importância dos pequenos agentes de viagens para a indústria.

“Falar que ganhar comissão é passado é o mesmo que entrar em um ringue de luta e jogar a toalha no chão. É inaceitável aceitar esta doença que o senhor [Antonio Azevedo] fala que não tem cura. Suas palavras levam a entender que o agente de viagens é um mero intermediário, um peso para o consumidor”, criticou ele, em um dos trechos do manifesto.

O presidente do Grupo Schultz afirmou também que “quem paga as contas da Abav e outras entidades são as médias e pequenas agências de viagens, e são elas que estão sendo massacradas pelo capitalismo doentio e esmagador das OTAs, que não vivem de turismo, mas sim da especulação da bolsa de valores. Não compare a ciranda financeira com empresários e profissionais que vivem do turismo”.

Ao citar o tema comissionamento, o empresário defende que o agente de viagens receba este tipo de pagamento por todos os segmentos da indústria, “da mesma forma que um corretor de seguros é comissionado, da mesma forma que um arquiteto ganha das lojas, da mesma forma que médicos ganham dos laboratórios”.

“A comissão não deve ser uma obrigação imposta aos fornecedores, mas sim paga com satisfação por todos do setor. Cabe às associações mostrar ao mercado a importância das agências e dos agentes de viagens em todo o processo.”

Clique aqui para ler o texto na íntegra.

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