Janize Colaço   |   08/12/2017 17:01

Reino Unido e UE seguem para segunda fase do Brexit

Após meses de impasse, o Reino Unido e a União Europeia abriram caminho para o início da segunda fase do Brexit. O acordo, além de evitar uma “fronteira dura” com a Irlanda, ainda avançou em relação aos direitos dos cidadãos e da &

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Após meses de impasse, o Reino Unido e a União Europeia abriram caminho para o início da segunda fase do Brexit. O acordo, além de evitar uma “fronteira dura” com a Irlanda, ainda avançou em relação aos direitos dos cidadãos e da “taxa de divórcio” pela saída do bloco, que ficará entre 40 e 45 bilhões de euros.

O acordo ainda precisa da aprovação dos líderes da União Europeia, porém a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, conseguiu convencer os negociadores que a segunda fase da saída deverá acontecer já no início de 2018.

"A Comissão Europeia decidiu formalmente recomendar ao Conselho Europeu que foram feitos progressos suficientes nos três termos da saída para poder entrar na segunda fase da negociação", pontuou Theresa. Em Bruxelas, a primeira-ministra disse, ainda, que o acordo é "justo para o contribuinte britânico", o que permitirá ao país no futuro "investir mais nas nossas prioridades nacionais".

O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, assegurou que a União Europeia está disposta a negociar com o Reino Unido o período de transição para sua saída, mas com "condições", como que o país acate nesse tempo "totalmente" a legislação comunitária e a supervisão judicial.

“Foi uma negociação difícil, mas agora fizemos um primeiro avanço”, afirmou Juncker em comunicado. "Estou satisfeito com o acordo justo com o Reino Unido. Se os 27 Estados-membros concordarem com a nossa avaliação, a Comissão Europeia e o nosso negociador principal, Michel Barnier, estão prontos para começar a trabalhar na segunda fase das negociações imediatamente."

Com o prazo de 2019 que se aproximando rapidamente, a primeira-ministra esteve sob crescente pressão para progredir as negociações. Os opositores criticaram a maneira como ela as conduziu. Além disso, e as empresas britânicas estão cada vez mais ansiosas para saber quais legislações serão aplicadas após a retirada completa.


*Fonte: The New York Times e EFE

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