A presidente da Alagev, Viviânne Martins, apresentou agora os Índices Econômicos de Viagens Corporativas (IEVC), cujo resultado cresceu 13,8% no ano passado, em relação a 2012, totalizando receitas com viagens corporativas de R$ 36,79 bilhões em 2013. Realizada em parceria com o Senac, a pesquisa analisa o crescimento nominal, considerando a inflação. “Descontada a inflação, podemos falar de um crescimento de 8% na receita”, disse o professor Hidelbrando Brasil, coordenador do estudo.

O IEVC analisa ainda, além da receita com viagens corporativas no País, o nível de emprego e o impacto econômico global do setor. Em relação aos empregos, o crescimento no ano passado foi de 5,42%, com total de 351.034 postos de trabalho. O impacto do setor na economia, no entanto, chegou a R$ 69,5 bilhões, de acordo com o estudo. “Vemos dois fatores para justificar um crescimento tão maior na receita das viagens corporativas em relação ao emprego”, disse o professor Brasil. “A capacitação dos gestores de viagens, que cada vez mais assumem novas funções, e também os investimentos em tecnologia”, explicou.

Considerando as seis áreas que formam o “núcleo” das viagens corporativas – aéreo, hospedagem, agenciamento, locação de veículos, tecnologia, e alimentos e bebidas –, a de tecnologia foi uma das que registrou aumento na participação da composição da receita, crescendo de 2,25%, em 2012, para 2,57. A participação maior na movimentação das viagens corporativas é do aéreo, com 46,7%, seguido pela hospedagem (34,3%), pela locação de veículos (6%), alimentação (5,2%) e tecnologia.

O IEVC foi divulgado em coletiva de imprensa, nesta manhã, dentro das atividades da nona edição do Lacte.