Bruno Hazov   |   13/12/2023 15:46

Setor de eventos foi o maior gerador de empregos no País em 2023

Entre os meses de janeiro e outubro, segmento apresentou crescimento de 46,6%, superando serviços

Filip Andrejevic/Unsplash
Nicho de organização de eventos foi o que liderou o crescimento, com um incremento de 110% no número de vagas geradas no período
Nicho de organização de eventos foi o que liderou o crescimento, com um incremento de 110% no número de vagas geradas no período

O setor de eventos, que compreende o segmento de cultura e entretenimento, se consolidou como o maior gerador de empregos no País no ano de 2023, segundo estudo realizado pela Associação Brasileira dos Promotores de Eventos (ABRAPE), com dados do IBGE. Entre os meses de janeiro e outubro, o segmento apresentou crescimento de 46,6%, superando até mesmo o setor de serviços, com 23,4%.

De acordo com a pesquisa, o crescimento se deve ao bom desempenho de atividades como organização de eventos; atividades artísticas, criativas e de espetáculos; atividades ligadas ao patrimônio cultural e ambiental; atividades de recreação e lazer; e produção e promoção de eventos esportivos. Todas essas atividades foram responsáveis por gerar 23,5 mil vagas de trabalho, um crescimento de 46% sobre o mesmo período de 2022 (quando foram criadas 15,9 mil vagas).

O nicho de organização de eventos foi o que liderou o crescimento, com um incremento de 110% no número de vagas geradas no período (18 mil em 2023 versus 8,5 mil em 2022). A estimativa de consumo no setor de eventos chegou a R$ 96,7 bilhões entre janeiro e outubro, resultado 12,5% superior ao mesmo período de 2022 (R$ 86 bilhões). Em outubro, o índice foi de R$ 10,14 bilhões, o melhor mês desde que a série histórica deste indicador iniciou em 2019.

“Estes resultados refletem a importância dos programas e ações de proteção e fomento ao segmento. Um exemplo é o Programa Emergencial de Retomada do Setor de Eventos (Perse), que permitiu uma rápida retomada do setor após o longo período de paralisação provocado pela pandemia. É fundamental que os avanços do programa sejam mantidos na Reforma Tributária, que está sendo discutida no Congresso Nacional”

Doreni Caramori Júnior, presidente da ABRAPE

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