Beatriz Contelli   |   28/09/2023 18:29

ABAV TALKS tem painel com dicas e diretrizes para Turismo acessível

Palestrantes trouxeram exemplos de destinos que conseguiram adaptar as atrações


PANROTAS/Emerson Souza
Fabrício Amaral, Helena Werneck e Ricardo Shimosakai
Fabrício Amaral, Helena Werneck e Ricardo Shimosakai

Como pessoas com deficiência podem praticar o lazer e o Turismo de forma plena? O segundo dia de Abav Expo teve em sua programação um painel sobre Turismo acessível com Ricardo Shimosakai, consultor em Acessibilidade e Inclusão, Helena Werneck, da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência do Rio de Janeiro, e mediação de Fabrício Amaral, do Fornatur.

Os palestrantes lembraram que políticas públicas ainda são necessárias para que pessoas com deficiência tenham total acesso a pontos turísticos, meios de hospedagem, eventos e, até mesmo, a uma simples caminhada pelas ruas.

Shimosakai reforçou como é decepcionante um turista não desfrutar de uma atração pela falta de acessibilidade. O consultor deu o exemplo de Bonito (MS), destino conhecido pela oferta de ecoturismo que conseguiu aliar preservação da natureza e atrações inclusivas.

"Diversidade é chamar para a festa. Inclusão é chamar para dançar. Costumo dizer que os quatro pilares para uma acessibilidade completa incluem acessibilidade arquitetônica, tecnologia assistiva, atendimento inclusivo e informação acessível", disse Shimosakai.

Helena Werneck apresentou como a acessibilidade pode ser uma estratégia de negócio. Socorro, destino de Turismo radical no interior de São Paulo, foi usado como exemplo de local que passou a receber mais visitantes e, consequentemente, mais faturamento, desde a implantação de acessibilidade nas atrações.

No Brasil, há mais de 18 milhões de pessoas com deficiência que precisam de acessibilidades e necessidades diferentes.


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