Da Redação   |   15/09/2022 14:37

Brasília, GRU e Viracopos respondem por 80% dos paxs em 2022

Os três aeroportos brasileiros completam, em 2022, dez anos de concessão à iniciativa privada

PANROTAS / Emerson Souza
Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo
Terminal 3 do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo
Os aeroportos internacionais de Brasília, Guarulhos e o de Viracopos completam, em 2022, dez anos de concessão à iniciativa privada. Juntos, eles responderam por mais de 80% do total de passageiros que circularam pelo País de janeiro a julho deste ano, com mais de 37 milhões de embarques realizados.

Com o alto volume de viajantes, os terminais foram realizando uma série de melhorias ao longo desta década. O Viracopos, em Campinas (SP), por exemplo, em 2016 inaugurou um novo terminal e passou a ter capacidade para atender 25 milhões de passageiros/ano. Também foram direcionados recursos na construção de novos pátios de aeronaves, um novo edifício-garagem e uma nova via de acesso de veículos ao aeroporto. No total, foram investidos aproximadamente R$ 4,1 bilhões nas obras.

Outro aeroporto que se beneficiou com a concessão foi o de Guarulhos, também em São Paulo. Nestes dez anos, o local ganhou um edifício garagem e um novo terminal de passageiros, que ampliou a sua capacidade. O espaço ainda realizou a modernização do terminal 2 e a ampliação do quantitativo de lojas e restaurantes.

Por fim, o Aeroporto de Brasília (DF) conta com atualmente voos para os 26 Estados e duas pistas operando simultaneamente, sendo o único aeroporto nacional a conquistar tais fatos. A Inframerica, concessionária do terminal, prevê para os próximos anos a expansão do aeroporto, com a construção de um complexo de três empreendimentos: um shopping, um centro de logística e um espaço de entretenimento.

MAIS CONCESSÕES
Recentemente, a Anac leiloou mais três blocos de aeroportos no país. Juntos, eles processam aproximadamente 15,8% do total do tráfego de passageiros do país, o equivalente a mais de 30 milhões de passageiros por ano (dados de 2019, período pré-pandemia). O Bloco SP-MS-PA-MG, liderado por Congonhas (SP) e composto ainda pelos aeroportos Campo Grande, Corumbá e Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul (MS); Santarém, Marabá, Parauapebas e Altamira, no Pará (PA); Uberlândia, Uberaba e Montes Claros, em Minas Gerais (MG), foi arrematado pela Aena Desarollo Internacional SME SA por R$ 2,45 bilhões, com ágio de 231,02% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 740,1 milhões.

Integrado pelos aeroportos de Campo de Marte, em São Paulo (SP) e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro (RJ), o Bloco Aviação Geral teve como vencedor a XP Infra IV FIP EM INFRAESTRUTURA, com ágio de 0,01% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 141,3 milhões. O bloco foi arrematado por R$ 141,4 milhões. Já o Bloco Norte II, formado pelos aeroportos de Belém (PA) e Macapá (AP), foi arrematado pelas empresas Dix e Socicam, integrantes do Consórcio Novo Norte. O grupo pagou R$ 125 milhões pelos dois aeroportos do bloco, com ágio de 119,78% em relação ao lance mínimo inicial de R$ 56,9 milhões.

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