A greve dos caminhoneiros, que interrompeu o abastecimento dos aeroportos brasileiros, ocasionou no cancelamento de apenas 5% dos voos da Avianca Brasil. Em nota enviada à reportagem, a aérea informou que “o empenho e a dedicação dos colaboradores” colaborou na manutenção de 95% da operação.

“A companhia se manteve avaliando de perto a situação em cada uma das bases onde opera, para que todas as medidas fossem tomadas visando a máxima segurança de seus passageiros e tripulantes”, informou.

A transportadora aérea precisou realizar 97 cancelamentos ao logo de toda manifestação. Nesse período, a empresa orientou a todos os clientes impactados ou que tivessem voos programados até o dia 3 de junho e que desejassem alterar a data o contato em contato para a remarcação sem a cobrança de taxa nem pagamento de diferenças tarifárias, em embarques até o dia 9 de junho.

Questionada sobre perdas financeiras, a Avianca Brasil adotou o posicionamento emitido pela Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). “É estimado um prejuízo diário de mais de R$ 50 milhões, que envolve cancelamentos, pousos técnicos para reabastecimentos, no shows e atendimento a passageiros que deixaram de embarcar”, destacou.

A empresa garante que todos os clientes afetados foram atendidos.