A Boeing e a Air New Zealand anunciaram um pedido de oito modelos B787-10 Dreamliner, avaliados em US$ 2,7 bilhões, a preço de tabela. A encomenda de novos 787-10 complementa a atual frota de 787-9 e 777 da empresa.

"Esta é uma decisão extremamente importante para a nossa companhia aérea. Com o 787-10 oferecendo cerca de 15% mais espaço para clientes e carga do que o 787-9, esse investimento cria a plataforma para nossa direção estratégica futura e abre novas oportunidades de crescimento", explica o diretor executivo da Air New Zealand, Christopher Luxon.

"O 787-10 é mais comprido e ainda mais eficiente em termos de combustível. No entanto, o que mudou o jogo para nós foi que, trabalhando em estreita colaboração com a Boeing, garantimos que o 787-10 atenderá às nossas necessidades de rede, incluindo a capacidade de voar em missões similares para a nossa atual frota 777-200.”

O 787-10 é o maior membro da família Dreamliner. Com 68 metros de comprimento, o modelo pode atender até 330 passageiros em uma configuração padrão de duas classes, cerca de 40 a mais do que o 787-9. Segundo a fabricante, o avião permite que as empresas obtenham uma eficiência de combustível 25% melhor por assento em comparação aos aviões anteriores.

"A Air New Zealand é uma das principais operadoras de longa distância do mundo que construiu uma incrível rede para conectar o Pacífico Sul com a Ásia e as Américas. Estamos honrados que a empresa tenha escolhido crescer com o 787-10", ressalta o vice-presidente sênior de Vendas Comerciais e Marketing da Boeing, Ihssane Mounir.

FROTA EM EXPANSÃO
A Air New Zealand foi um cliente de lançamento global para o 787-9 e hoje opera 13 da variante Dreamliner. Com outro 787-9 a caminho e os futuros aviões 787-10, o número de Dreamliners da companhia crescerá para 22. A frota de aeronaves widebody (fuselagem larga) também inclui sete 777-300ER e oito 777-200ERs, que serão substituídos progressivamente pela encomenda anunciada.