Marcel Buono   |   03/12/2019 10:00

África do Sul pede reestruturação radical para salvar SAA

Antes da greve de novembro, a South African Airways havia anunciado o corte de 940 dos seus 5,1 mil funcionários, alegando que a equipe já estava saturada há décadas

Com último lucro anual registrado em 2011, a South African Airways (SAA) precisará de uma “reestruturação radical” para manter suas operações no futuro. A afirmação foi dada pelo Ministro das Empresas Estatais da África do Sul, Pravin Gordhan. De acordo com ele, a companhia “não pode continuar nos atuais moldes”.

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South African Airways tem 50 aeronaves em sua frota
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“A SAA vem passando por grandes desafios nos últimos anos e mais particularmente nas últimas semanas. A greve iniciada pela União Nacional de Metalúrgicos (Numsa) e pela Associação de Tripulantes de Cabine da África do Sul (Sacca) causou um prejuízo imenso à reputação da empresa, assim como às finanças”, comentou Gordhan, lembrando a paralisação ocorrida durante o último mês de novembro.

“A companhia não pode continuar da mesma maneira, mas o governo está comprometido em torná-la viável, sustentável e lucrativa. O grupo passará por um processo radical de reestruturação para garantir sua sustentabilidade financeira e operacional. Não há outro caminho a seguir”, acrescentou Gordhan.

Antes da greve, a South African Airways havia anunciado o corte de 940 dos seus 5,1 mil funcionários, alegando que a equipe já estava saturada há décadas. O aumento salarial proposto de 5,9% também ficou submetido às condições financeiras da empresa.

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