Beatrice Teizen   |   04/05/2020 14:00   |   Atualizada em 04/05/2020 14:27

CEO da Lufthansa prefere falência a participação do governo

De acordo com publicações de veículos alemães, governo alemão está planejando uma entrada direta na aérea

De acordo com publicações de alguns veículos alemães, como Der Spiegel, Die Welt e n-TV, o governo da Alemanha está planejando uma entrada direta na Lufthansa. Segundo relatórios, 5,5 bilhões de euros seriam destinados à área na forma de uma participação silenciosa.

Divulgação/Lufthansa
Carsten Spohr, CEO da Lufthansa
Carsten Spohr, CEO da Lufthansa
Em troca, ele exige um dividendo garantido de 9% e um ingresso direto de 25% na companhia. A transportadora ainda não comentou sobre o caso e as negociações estão em andamento, mas, de acordo com declarações ao sindicato Ufo, o CEO, Carsten Spohr, prefere levar a empresa à falência do que aceitar intervenção de estado.

Atualmente, a aérea está discutindo com vários governos um pacote de resgate, mas Spohr ameaça a insolvência da companhia, caso as injeções de capital do estado atualmente negociadas estiverem conectadas a condições muito grandes.

Conforme as leis alemãs, o procedimento de proteção mencionado pelo CEO da Lufthansa não é o de falência clássica, mas um tipo de insolvência, na qual a empresa pode se liberar da dívida ativa e se reestruturar sem transferir a gerência para um administrador de insolvências.

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