Beatriz Contelli   |   04/05/2020 16:41

Iata e ACI pedem ajuda para proteger indústria aeronáutica

O Conselho e a Administração pedem ajuda financeira como isenção de impostos e garantias de empréstimos

O Conselho Internacional De Aeroportos (ACI) e a Associação Internacional de Transporte Aéreo (Iata) se reuniram nesta segunda-feira (4) para pedir aos governos que concedam ajuda financeira para os operadores e as companhias áreas durante a crise de covid-19 e apoiar a conectividade que o setor fornecerá, essencial para a recuperação econômica.
Divulgação/ Iata
Diretor-geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac
Diretor-geral e CEO da IATA, Alexandre de Juniac
A ACI e a Iata pedem apoio urgente do setor por meio de isenção de impostos, incluindo redução de impostos sobre folha de pagamento, impostos corporativos e taxas de concessão; empréstimos, garantias de empréstimos ou apoio direto para manter a liquidez financeira em todo o ecossistema da aviação.

Alguns governos já reconheceram a urgência da ação. "O impacto financeiro da crise atual é diferente de tudo que já vimos e requer ações urgentes dos governos para ajudar o setor de aviação a proteger empregos, garantir operações essenciais e planejar a recuperação", disse a diretora-geral da ACI, Angela Gittens. "É necessário obter redução tributária urgente e ajuda financeira direta que beneficiem todo o ecossistema da aviação para ajudar a manter milhões de empregos, proteger operações essenciais e promover uma recuperação equilibrada. A continuidade das operações de aeroportos e companhias aéreas e a proteção de empregos na aviação hoje promovem a recuperação econômica mais rápida amanhã."

Para o diretor-geral e CEO da Iata, Alexandre de Juniac, "os governos devem agir agora com ajuda financeira que somente eles podem fornecer às companhias aéreas e aos aeroportos para que sobrevivam a esses tempos extraordinários. Quanto mais estáveis financeiramente os nossos parceiros nos aeroportos, mais eles poderão ajudar o setor a promover a recuperação das viagens aéreas e da economia global".

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