A Embraer fechou o ano de 2020 com 44 aeronaves comerciais e 86 executivas (56 jatos leves e 30 grandes) entregues. A carteira de pedidos firmes (backlog) da companhia alcançou US$ 14,4 bilhões.

No acumulado, a receita líquida registrada foi de R$ 19,6 bilhões e, no quarto trimestre, foi de R$ 9,8 bilhões. Em comparação com o quarto trimestre do ano anterior, o total representou um crescimento de 14% e uma queda de 10% em relação aos 12 meses de 2019.

O prejuízo líquido ajustado (excluindo-se impostos diferidos e itens especiais) em 2020 foi de R$ 2,3 bilhões e um prejuízo por ação ajustado de R$ 3,22. No quarto trimestre, a perda foi de R$ 70,2 milhões, com um prejuízo por ação ajustado de R$ 0,10.

Já o Ebit e o Ebitda ajustados em 2020 foram de R$ 523,7 milhões negativos e R$ 437,6 milhões, com margens ajustadas de -2,7% e 2,2%, respectivamente. Estes indicadores foram impactados principalmente pelo fraco resultado da aviação comercial no contexto da pandemia de covid-19.

Em termos de geração livre de caixa ajustado, a empresa reportou uma melhora significativa no 4T20, registrando R$ 3,7 bilhões, levando a um uso livre de caixa ajustado de R$ 4,7 bilhões em 2020.

A liquidez da companhia permanece sólida e fechou 2020 com um caixa de R$ 14,3 bilhões, acima dos R$ 11,2 bilhões de 2019. Ao final do ano passado, a Embraer apresentava uma posição de dívida líquida de R$ 8,8 bilhões.

Devido à incerteza relacionada à pandemia e seus impactos na indústria, a fabricante decidiu por não publicar, nesse momento, suas estimativas financeiras e de entregas para 2021.