Filip Calixto   |   29/03/2021 12:15   |   Atualizada em 29/03/2021 12:25

Gol recebe certificação por perfomance na nova pista de Congonhas

Certificação recebida pela Gol atesta segurança da operação da empresa na nova pista de Congonhas


Divulgação/Gol
A partir de hoje (29), a operação da Gol Linhas Aéreas no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, oferece um acréscimo de segurança nos pousos e decolagens de seus Boeing 737 NG e MAX. A companhia foi a primeira empresa brasileira a receber a certificação com crédito de performance de atrito no pavimento novo da pista do aeroporto paulistano. O certificado é concedido pela Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) e atesta a confiabilidade do funcionamento dos aviões da empresa em conjunto com as características de aderência da pista.

A novidade, conforme aponta o comunicado emitido pela Gol, resultará em ganho de performance e se refletirá no dia a dia, permitindo uma equivalência, em dias chuvosos, a de um dia seco, por exemplo, além de reduzir significativamente a possibilidade de alternar (ter de pousar em outro destino).

Com a reforma executada pela Infraero no ano passado (setembro/2020), Congonhas tem agora uma pista ainda mais segura, com mais capacidade de drenagem (rápido escoamento da água de chuva) e maior aderência para os pneus das aeronaves. Foram feitas a fresagem do revestimento asfáltico antigo, a execução de camada estrutural de concreto asfáltico (CBUQ) com grooving (ranhuras na pista) na região das cabeceiras; e aplicação de camada superficial porosa de atrito (CPA), bem como a sinalização horizontal.

“Sabemos dos transtornos que os clientes tinham naqueles dias com aquelas pancadas de chuva em Congonhas. Agora, com esta certificação, a Gol oferece mais eficiência operacional em seu serviço neste aeroporto tão importante a todos na capital paulista. Agradecemos à Infraero e a todos que trabalharam para atingirmos este ponto", comenta o diretor do CCO e Egenharia da Gol, Eduardo Calderon.

A Infraero, por meio do Ministério da Infraestrutura, investiu R$11,5 milhões na modernização da pista. Os trabalhos contaram com a contribuição das companhias aéreas, Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Abag (Associação Brasileira de Aviação Geral) e demais entes públicos relacionados, como Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo), Secretaria de Aviação Civil do Ministério da Infraestrutura e Anac (Agência Nacional de Aviação Civil).

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