Filip Calixto   |   30/04/2021 10:57   |   Atualizada em 30/04/2021 11:02

CEO da Azul acredita em retomada rápida e boom de viagens domésticas

John Rodgerson, da Azul, acredita numa reativada rápida da indústria da aviação ainda este ano


Divulgação
John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas
John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas
O presidente da Azul Linhas Aéreas, John Rodgerson, acredita em uma rápida recuperação do setor da aviação e num boom de voos domésticos ainda este ano. Em entrevista concedida à CNN Brasil, o executivo argumentou que há uma forte desejo de viajar entre os brasileiros e que a evolução da vacinação deve resultar alta movimentação nos aeroportos do País.

“Pensem quantas luas de mel e casamentos não aconteceram, quantos avós não viram seus netos nascerem, quantas pessoas têm vontade de sair de casa e conhecer praias lindas”, disse Rodgerson na entrevista ao canal Business da emissora.

De acordo com Rodgerson, em dezembro, em um País ainda sentindo os efeitos da pandemia e sem ter iniciado a vacinação, a empresa conseguiu reativar 90% de sua malha. Para ele, esse dado é um indício de como há vontade de viajar e como a retomada deve se dar de maneira veloz.

“A covid tirou um ou dois anos de vida de muita gente e a vida de muitas outras. Acho que ao serem vacinadas as pessoas vão dizer: puxa, quero aproveitar mais a vida, ver as belezas do Brasil. E com o a alta do dólar, temos essa demanda reprimida viajando nacionalmente”, reforça.

O presidente da Azul ainda demostrou preocupação com a falta de apoio do governo brasileiro com as companhias aéreas. O executivo pondera que em muitos países essas empresas tem sido auxiliadas pelo governo, o que não acontece por aqui e pode acabar resultando na diminuição da competitividade das empresas do Brasil.

“Quando a gente voa para Nova York, Miami, esse lugares, estou concorrendo com empresas que receberam subsídio. Nem estamos pedindo isso aqui no Brasil, só não queremos ter impostos a mais como acontece no nosso setor”, disse à CNN.

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