Filip Calixto   |   07/12/2021 10:57   |   Atualizada em 07/12/2021 11:19

Alta pede decisões cautelosas de governos para conter variante da covid

A Alta pediu para que governos adotem uma abordagem multicamadas para mitigar propagação do vírus


Unsplash/Stefan Fluck
A Alta pediu que os governos da região adotem uma abordagem multicamadas para mitigar o risco de propagação do vírus
A Alta pediu que os governos da região adotem uma abordagem multicamadas para mitigar o risco de propagação do vírus
Diante dos recentes anúncios de novos fechamentos de fronteiras, quarentenas e requisitos para viajantes em decorrência da variante Ômicron, a Alta (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo) destinou uma carta aberta aos governos da região da América Latina e do Caribe pedindo que as gestões adotem uma abordagem multicamadas para mitigar o risco de propagação do vírus.

A associação sugere que os governos implementem as recomendações de biossegurança para o transporte aéreo compiladas pelo Grupo Cart da OACI, cujos documentos atualizados foram preparados por representantes governamentais e da indústria aérea. Alta destaca que não é o momento de tomar decisões com base no medo, principalmente quando já ficou demonstrado que as viagens aéreas não são um vetor de contágio e que os testes rápidos são uma forma eficiente e segura de controlar a propagação do vírus.

"A recuperação do transporte aéreo, que na região chegou a quase 70% em setembro (numa comparação com o mesmo mês em 2019), é um exemplo do papel fundamental que a aviação desempenha para o transporte seguro e eficiente da população. É imperativo tomar medidas multicamadas, baseadas em evidências científicas, para proteger a população sem travar novamente a economia de nossos países, o que gera efeitos devastadores para a população", apontou a Alta.

A Associação ainda chamou a atenção para a boa evolução do processo de vacinação contra o novo coronavírus nos países de América Latina e Caribe. "A região evoluiu positivamente nas taxas de vacinação e, até 1º de dezembro, 74% da população estava vacinada com pelo menos uma dose e 59% com duas doses", apontou a organização em nota.

"Expressamos o nosso apoio aos Estados onde a prioridade é a saúde e a segurança da população. Por isso, reiteramos a aplicação das medidas que aprendemos durante a pandemia e que se mostraram efetivas: uso de máscaras, distanciamento social, lavagem das mãos, vacinação".

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