Artur Luiz Andrade   |   29/03/2022 09:06   |   Atualizada em 29/03/2022 09:16

Com Rio-Munique, Lufthansa chega a 90% da oferta pré-pandemia

Rio-Munique, cinco vezes por semana, foi iniciado dia 27 de março

PANROTAS / Marluce Balbino
No evento de celebração da volta do Rio-Munique: o cônsul Dirk Augustine, os diretores Annette Taeuber e Felipe Bonifatti, do Lufthansa Group, e os comissários F. Branco Geraldes, M. Klemm e C. Siefridt
No evento de celebração da volta do Rio-Munique: o cônsul Dirk Augustine, os diretores Annette Taeuber e Felipe Bonifatti, do Lufthansa Group, e os comissários F. Branco Geraldes, M. Klemm e C. Siefridt
Lançado em novembro de 2019 e interrompido pela pandemia, o voo Rio-Munique, da Lufthansa, está de volta desde o dia 27. Para celebrar com o trade carioca, o cônsul geral da Alemanha no Rio, Dirk Augustin, o diretor geral do Lufthansa Group na América do Sul e Caribe, Felipe Bonifatti, a diretora de Vendas Brasil, Annette Taeuber, e o diretor regional da Lufthansa Cargo no Brasil, Cleverton Vighy, receberam convidados na antiga casa do Consulado da Alemanha, em Santa Teresa, com vista para a Baía da Guanabara.

O voo retornou cinco vezes por semana, operado pelo A350 e ligando o Rio a um aeroporto cinco estrelas na Europa (segundo a Skytrax), com conexão mínima de meia hora. Antes da pandemia Munique era o aeroporto europeu com mais destinos conectados e segundo o diretor Florian Poetsch já recuperou 90% do total. Poetsch destacou a diversidade de serviços do aeroporto, que inclui diversos lounges, espaços para eventos e atividades esportivas, tecnologia de ponta e até uma cervejaria própria.

O Portal PANROTAS conversou com o diretor do Lufthansa Group na América do Sul, Felipe Bonifatti, e com a diretora de Vendas, Annette Taeuber.

PANROTAS / Marluce Balbino
Alexandre Monteiro, CEO do RioGaleão, Annette Taeuber e Felipe Bonifatti, do Lufthansa Group, e Florian Poetsch, do Aeroporto de Munique
Alexandre Monteiro, CEO do RioGaleão, Annette Taeuber e Felipe Bonifatti, do Lufthansa Group, e Florian Poetsch, do Aeroporto de Munique
PORTAL PANROTAS
– Felipe, você veio do México para o Brasil assumir o cargo em plena pandemia e com os voos em recuperação. Como está sendo esse processo?
FELIPE BONIFATTI – Estou muito contente e entusiasmado com os resultados. A base da Lufthansa em São Paulo, além da América do Sul, agora também responde pelos voos do Caribe. Temos ligações do Brasil (São Paulo e Rio), Argentina (Buenos Aires), Colômbia (Bogotá) e no Caribe voamos para Cuba, República Dominicana, Jamaica e Barbados. No Brasil temos os voos diários São Paulo-Frankfurt e São Paulo-Zurique, e agora o Rio-Munique, totalizando 19 operações. Já estamos com quase 90% da capacidade pré-pandemia, e com essa variedade de destinos, duas cidades no Brasil e três na Europa.

ANNETTE TAEUBER – E somos as únicas empresas a oferecer a primeira classe entre o Brasil e a Europa. Nenhuma outra tem primeira classe aqui. Também estamos trazendo a Premium Economy da Swiss para o São Paulo-Zurique, um dos três destinos mundiais a receber o novo produto (os outros são Miami e São Francisco), o que mostra nosso comprometimento e a importância do Brasil para o Lufthansa Group.

PANROTAS E há planos de aumentar o número de voos e destinos?
BONIFATTI – Este ano devemos ficar com essa oferta, mas estamos sim estudando São Paulo-Munique para 2023, entre outras possibilidades.

PANROTAS – Como está sendo essa volta? Mais lazer ou mais viajante corporativo?
ANNETTE – O retorno está sendo muito rápido. Há tanto passageiros de lazer como corporativos e os que combinam os dois casos. Lazer hoje é a maior parte. A grande maioria usa nossos voos para fazer conexões para outros destinos. Hoje 20% ficam na Alemanha e 80% conectam para Europa, Ásia e Tel Aviv, que hoje talvez seja nosso primeiro destino além Alemanha no mercado brasileiro. E com venda bem alta de classe executiva. As pessoas querem se reencontrar, querem fazer as viagens que não fizeram na pandemia e também visitar lugares religiosos importantes para elas.

PANROTAS – E como está a experiência a bordo?
BONIFATTI – Posso dizer que já 90% dos serviços voltaram à normalidade. Ainda há restrições, especialmente no contato humano, mas são detalhes.

PANROTAS – Os investimentos nos produtos e condições especiais via NDC já deram frutos desde nosso evento em novembro passado?
ANNETTE – O crescimento da procura foi impressionante, tanto que estamos uma fila de espera. Vamos este ano acelerar o ritmo e trazer mais agências para o programa. Acho que caiu a ficha para os agentes sobre a importância e os diferenciais do NDC. Foi uma aposta muito acertada e quero agradecer novamente à PANROTAS pela parceria naquele evento pioneiro, que repercutiu em todas as bases da Lufthansa no mundo.

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