Dados divulgado pela Tap mostram que o segundo trimestre de 2022 foi bom o suficiente para a aérea igualar números obtidos antes da pandemia, em 2019. De acordo com a companhia portuguesa, as receitas de abril, maio e junho deste ano atingiram 99% do nível pré-crise, no segundo trimestre de 2019. Na mesma comparação a corporação informa que o número de passageiros e o número de partidas foi 81% e 92%, respectivamente, dos níveis antes do surgimento da pandemia.

O resultado líquido da companhia no mesmo período, no entanto, não foi tão bom. O faturamento líquido acumulado no primeiro semestre de 2022 registrou um prejuízo de 202,1 milhões de euros; o que ainda assim é 291,1 milhões de euros acima do que o obtido no mesmo período de 2021, mantendo uma melhoria trimestral consecutiva.

A CEO da companhia, Christine Ourmières-Widener, considera que "o segundo trimestre registou uma procura muito saudável e receitas por passageiro mais elevadas, o que permitiu compensar o aumento nos custos. O contexto continua difícil e as perspectivas de procura para o quarto trimestre e próximo ano mantêm-se incertas. A execução do plano de restruturação continua a ser fundamental", disse. A executivo lembra ainda que a corporação atravessa um período de recuperação e reestruturação interna.

De volta aos números divulgados, a Tap informa que o número de passageiros transportados quadruplicou, em comparação com o mesmo período de 2021, atingindo 82% dos níveis do segundo trimestre de 2019.

Adicionalmente, durante este período, a transportadora operou mais que o dobro do número de voos do que em abril, maio e junho de 2021, ou 81% das partidas do 2T19.