Miami pode ser próximo destino da JV Delta-Latam; veja entrevista
Segundo Aline Mafra, a joint-venture é muito mais que um acordo comercial entre as aéreas
Maria Izabel Reigada, especial para a PANROTAS.
PANROTAS / Filip Calixto
Aline Mafra, da Latam
Com início programado para junho, o voo São Paulo-Los Angeles operado pela Delta e pela Latam é o primeiro desenhado a quatro mãos pelas duas empresas aéreas, após a aprovação da joint-venture no ano passado, mas outras rotas serão beneficiadas em breve, segundo a diretora de Vendas e Marketing da Latam, Aline Mafra. “Acredito que Miami poderá ser o próximo destino, pela oferta natural que existe”, disse em entrevista à PANROTAS, durante o Fórum PANROTAS, na semana passada.
Segundo Aline, a joint-venture é muito mais que um acordo comercial entre as aéreas. “A proposta da joint-venture é de otimização, realmente, para além das sinergias entre as duas empresas”, disse. De acordo com a executiva da Latam, o voo entre São Paulo e Los Angeles é um bom exemplo. “Adiamos o retorno para São Paulo, que seria pela manhã, para o horário próximo ao almoço, para assegurar a melhor conexão com pelo menos dez cidades dos Estados Unidos que têm passageiros chegando com a Delta naquele momento”, exemplifica.
A otimização do terminal de Los Angeles já começa a acontecer e, segundo a diretora da Latam, começa a ser estudada para os terminais de Nova York e Miami. “Encontramos uma condição especial em Los Angeles e Nova York porque nesses dois aeroportos, Latam e Delta utilizam os mesmos terminais, então a logística é realmente de conexão imediata”, conta.
Entre os desafios que as empresas aéreas têm pela frente está o treinamento das equipes para atendimento e solução de problemas. “Estamos trabalhando para que o atendimento seja uniforme e que nosso cliente tenha seu problema resolvido ao falar com a Delta ou com a Latam, da mesma forma. Ele já usufrui dos resultados práticos da JV nas salas vips e nos programas de fidelidade”, acrescentou.
