Beatrice Teizen   |   21/09/2023 14:13

Gol diz que não poderia barrar operações da 123 Milhas; entenda

Segundo Alberto Fajerman, isso se dá porque a OTA não atuava diretamente na compra de milhas


Câmara dos Deputados/Vinicius Loures
Alberto Fajerman
Alberto Fajerman

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) ouviu como convidado nesta quarta-feira (20) para o caso da 123 Milhas o representante da Gol Linhas Aéreas Alberto Fajerman. Ele afirmou que a companhia não poderia barrar as operações da OTA, uma vez que esta não atuava diretamente na compra de milhas.

“Jamais um CNPJ da 123 Milhas adquiriu milhas na Gol", garantiu. "Como eles conseguiram as milhas? A gente imagina que seja fazendo algum negócio com titulares do programa, mas a gente não tem nenhum conhecimento oficial de que isso acontecia”, disse.

Ainda de acordo com Fajerman, a Gol não rastreia a origem das milhas, exceto diante de movimentações discrepantes, como a compra de alto volume de milhas por um cliente. Segundo ele, o dono das milhas pode emitir passagem para até 25 pessoas diferentes, conforme o regulamento do programa de fidelidade.

Para o executivo, a milha é uma “expectativa de benefício futuro” e não uma moeda como defendem os deputados Aureo Ribeiro, Ricardo Silva (PSD-SP), relator da CPI, e Caio Vianna (PSD-RJ), os quais são favoráveis à regulamentação do mercado de milhas.

DA Agência Câmara de Notícias

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