Boeing registra quase US$ 20 bi de receita no 1T25 e planejar aumentar produção em 2025
A produção do B737 aumentou gradualmente no trimestre; ainda se espera que chegue a 38 por mês este ano
A Boeing Company divulgou hoje os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2025, com destaque para uma receita total de US$ 19,5 bilhões e para uma receita de US$ 8,1 bilhões no segmento de Aviação Comercial, que refletem principalmente o aumento no número de entregas de aeronaves.
Além disso, a Boeing registrou prejuízo por ação GAAP de (US$ 0,16) e prejuízo por ação principal (não GAAP)* de -US$ 0,49. A empresa informou ainda um fluxo de caixa operacional de -US$ 1,6 bilhão e um fluxo de caixa livre de -US$ 2,3) bilhões. Neste caso, foram considerados exclusivamente as tarifas em vigor até 31 de março. Já o total da carteira de pedidos da empresa (backlog) no final do trimestre chegou a US$ 545 bilhões.
"Estamos avançando na direção correta, com sinais de melhora no desempenho operacional em todas as áreas, fruto do nosso compromisso constante com a segurança e a excelência. Continuamos a executar nosso plano, estamos vendo os primeiros resultados positivos e continuamos comprometidos em fazer as mudanças fundamentais necessárias para recuperar totalmente o desempenho da empresa enquanto navegamos no cenário atual"
Kelly Ortberg, presidente e CEO da Boeing
O caixa e os investimentos em títulos e valores mobiliários totalizaram US$ 23,7 bilhões, em comparação com US$ 26,3 bilhões no início do trimestre, impulsionados principalmente pelo uso do fluxo de caixa livre no trimestre. A dívida, por sua vez, chegou a US$ 53,6 bilhões, abaixo de US$ 53,9 bilhões no início do trimestre, devido ao pagamento da dívida vencida.
Aviação comercial
O segmento de Aviões Comerciais registrou 221 pedidos líquidos no trimestre, incluindo 20 aviões 777-9 e 20 787-10 para a Korean Air e 50 aviões 737-8 para a BOC Aviation. Foram entregues ainda 130 aviões durante o trimestre, com uma carteira de pedidos que incluía mais de 5,6 mil aviões avaliados em US$ 460 bilhões.
Já o programa B737 teve aumento de produção no trimestre, o que faz a Boeing manter os planos de atingir 38 unidades por mês neste ano. O programa 787, por sua vez, continuou estabilizando a produção em cinco por mês no trimestre e ainda espera aumentar para sete por mês este ano. Já o programa 777X começou a expandir os testes de voo de certificação da FAA no trimestre. A empresa prevê a primeira entrega do 777-9 em 2026.