Azul atinge receita operacional recorde e cresce 40% nas operações internacionais no 1T25
Por outro lado, o prejuízo líquido ajustado se agravou e chegou a US$ 1,81 bilhão no período analisado

A Azul acaba de anunciar os resultados financeiros e operacionais do primeiro trimestre de 2025, com destaque para uma receita operacional recorde de R$ 5,4 bilhões, alta de 15,3% impulsionada, segundo a empresa, por ambiente de demanda saudável, receitas auxiliares e desempenho de nossas unidades de negócios “beyond the metal”.
Durante o 1T25, a capacidade consolidada, por sua vez, cresceu 15,6% ano contra ano, principalmente impulsionada por um aumento de 39,2% nas operações internacionais. No trimestre, a Azul transportou cerca de 8 milhões de passageiros, um aumento de 9,8% em comparação ao mesmo período do ano anterior. Já o tráfego de passageiros durante o trimestre cresceu 19,4%, resultando em taxa de ocupação de 81,5%, 2,6 pontos percentuais acima do 1T24.
A receita unitária (RASK) foi robusta em R$ 42,14 centavos no 1T25, mesmo com a capacidade crescendo 15,6% ano contra ano. Por outro lado, o prejuízo líquido ajustado se agravou e chegou a US$ 1,81 bilhão.

O EBITDA, por sua vez, atingiu R$ 1.38 bilhão, queda de 2,1% principalmente devido à desvalorização do real brasileiro em relação ao dólar americano, preços de combustível mais altos, e inflação. A margem EBITDA no 1T25 foi de 25,7%, 4,6 pontos menor do que a registrada no 1T24.
O caixa mais recebíveis, foi de R$ 2,3 bilhões, uma redução de 13,6% em relação ao 1T24, representando 11,6% da receita dos últimos doze meses. No trimestre, a Azul pagou R$1,2 bilhão em arrendamentos correntes e diferidos, R$ 2,2 bilhões em amortizações de dívida e mais de R$600 milhões em juros, e levantou aproximadamente R$ 3 bilhões em notas superprioritárias em janeiro.
"Azul permanece focada em estimular a demanda em mercados que nunca foram atendidos antes. Nossos dois principais concorrentes, por outro lado, concentram suas operações principalmente em três cidades no Brasil, resultando em alta sobreposição entre eles. Nossa combinação singular de frota e malha nos permite ser a única a operar 82% de nossas rotas e a conectar mais de 150 destinos, muitos dos quais estão nas regiões de crescimento acelerado do Brasil. Olhando para o futuro, a Azul está bem-posicionada para capitalizar as oportunidades emergentes tanto nos mercados domésticos quanto internacionais. Manteremos o foco em otimizar nossa malha para maximizar a rentabilidade, permanecendo atentos na gestão de custos e aprimorando a experiência do cliente"
John Rodgerson, CEO da Azul