American registra receita recorde de US$ 14,4 bilhões e lucro líquido no 2T25
Receita em canais indiretos (B2B) mostrou recuperação acima do esperado, uma estratégia da companhia

A American Airlines divulgou nesta quinta-feira (24) seus resultados financeiros do segundo trimestre de 2025, com destaque para a receita recorde de US$ 14,4 bilhões no período. O lucro líquido, por sua vez, foi de US$ 599 milhões, ou US$ 0,91 por ação diluída. Ao excluir itens especiais, o lucro ajustado chegou a US$ 628 milhões.
O resultado operacional, por sua vez, apresentou uma margem de 8%, o que fez a companhia encerrar o trimestre com US$ 12 bilhões em liquidez total disponível, incluindo caixa, investimentos de curto prazo e linhas de crédito não utilizadas. Segundo o CEO da companhia, Robert Isom, o desempenho foi impulsionado por melhorias na malha aérea, programa de fidelidade e experiência do cliente.
“A American registrou receita recorde em um ambiente de demanda em evolução no segundo trimestre, graças ao trabalho árduo e à dedicação de nossa equipe. Seguimos confiantes de que as medidas que tomamos nos últimos anos para renovar nossa frota, gerenciar custos e fortalecer nosso balanço nos posicionam bem para o futuro. Os investimentos que fizemos para atingir nosso potencial de receita, incluindo o fortalecimento de nossa rede, a experiência do cliente e o programa de fidelidade, estão dando resultados, e a equipe continua focada em cumprir nossa estratégia de longo prazo"
CEO da American, Robert Isom
No primeiro semestre de 2025, a American gerou US$ 3,4 bilhões em fluxo de caixa operacional e US$ 2,5 bilhões em fluxo de caixa livre, o que permitiu a redução do endividamento. A dívida total da empresa fechou o trimestre em US$ 38 bilhões, com dívida líquida de US$ 29 bilhões.
Com isso, a companhia estima prejuízo ajustado por ação entre US$ 0,10 e US$ 0,60 no terceiro trimestre de 2025, com expectativa de lucro anual ajustado entre US$ 0,20 negativo e US$ 0,80 positivo, a depender do comportamento da demanda no mercado doméstico nos próximos meses.
Indicador | 2T25 | 2T24 | Variação (%) |
---|---|---|---|
Receita operacional total (US$ bilhões) | 14,392 | 14,334 | +0,4% |
Lucro líquido (US$ milhões) | 599 | 717 | -16,4% |
Lucro líquido ajustado (ex-itens especiais) | 628 | 774 | -18,8% |
Lucro por ação diluída (US$) | 0,91 | 1,01 | - |
Lucro por ação ajustado (US$) | 0,95 | 1,09 | - |
Margem operacional | 7,9% | 9,7% | - |
Margem operacional ajustada | 8,2% | 9,7% | - |
Fluxo de caixa operacional (US$ bilhões, semestre) | 3,4 | — | — |
Fluxo de caixa livre (US$ bilhões, semestre) | 2,5 | — | — |
Dívida total (US$ bilhões) | 38 | — | — |
Dívida líquida (US$ bilhões) | 29 | — | — |
Liquidez disponível (US$ bilhões) | 12 | — | — |
Destaques do período
- Receita em canais indiretos mostrou recuperação acima do esperado, com aumento na procura por passagens em voos internacionais de longa distância e assentos em cabines premium.
- O programa de fidelidade AAdvantage teve crescimento de 7% no número de contas ativas, enquanto os gastos com cartões de crédito co-branded subiram 6% em relação ao mesmo período de 2024.
- A empresa lançou novas funcionalidades, como o uso de milhas para upgrades instantâneos, e anunciou expansão do espaço nos lounges do Aeroporto de Miami.
- A nova cabine Flagship Suite começou a ser implementada e deverá chegar a mais destinos até o fim do ano.