EUA desistem de exigir compensação em dinheiro por atrasos de voos
Plano determinava o pagamento de valores entre US$ 200 e US$ 775, dependendo da duração do atraso

O governo norte-americano não levará adiante a proposta do ex-presidente Joe Biden que previa compensações em dinheiro para passageiros afetados por atrasos e cancelamentos de voos provocados pelas companhias aéreas. A medida é considerada e uma derrota para defensores dos direitos dos consumidores.
O plano determinava o pagamento de valores entre US$ 200 e US$ 775, dependendo da duração do atraso e da rota. A ideia havia entrado em consulta pública em dezembro do ano passado, mas enfrentou forte resistência das companhias aéreas, que alegavam aumento no custo das passagens. Hoje, empresas são obrigadas apenas a reembolsar bilhetes de voos cancelados, sem oferecer compensação financeira adicional.
A associação Airlines for America (A4A), que reúne American Airlines, Delta, United Airlines e outras empresas, elogiou a decisão. “Estamos encorajados ao ver o Departamento de Transporte revisar regulamentações desnecessárias e onerosas, que ultrapassavam sua autoridade”, afirmou em nota.
As informações são da Reuters e revelam ainda que o Departamento de Transporte dos EUA também estuda revogar outra regra da era Biden, de abril de 2024, que obrigava companhias e agências a divulgar taxas de serviços junto com o preço das passagens. A norma está suspensa por decisão judicial após contestação do setor.