Setor aéreo fatura quase R$ 19 bilhões no 1T25; passageiros respondem por 88% do total
Maior parte da receita provém da venda de passagens aéreas, que representou 88,21% do faturamento total
O setor aéreo brasileiro movimentou R$ 18,78 bilhões em receitas durante o primeiro trimestre de 2025, segundo dados divulgados pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). A maior parte da receita provém da venda de passagens, que representou 88,21% do faturamento total.
Entre as receitas auxiliares, destacaram-se a cobrança de bagagens (1,76%), carga e mala postal (4,56%) e penalidades de contrato de transporte aéreo (2,76%). Outras fontes, como serviços diversos e adicionais, somaram apenas 0,33%.
Do lado dos custos, as empresas aéreas registraram despesas totais de R$ 17,5 bilhões, praticamente o mesmo que foi faturado. O maior peso veio de combustíveis e lubrificantes, responsáveis por 31,76% do total, seguido por seguros, arrendamentos e manutenção de aeronaves (19,14%) e depreciação e amortização (8,63%).
Por companhia, a Azul fechou o trimestre com R$ 5,3 bilhões de receita operacional líquida, enquanto a Gol fechou com R$ 5,6 bilhões e a Latam chegou a R$ 8,9 bilhões. Já o lucro bruto no período foi de R$ 2 bilhões para Azul, R$ 1,54 bilhão para Gol e R$ 1,26 bilhão para Latam, segundo dados da Anac.
