A aérea estatal angolana Taag irá solicitar um total de US$ 952 milhões do governo, a fim de saldar as despesas acumuladas nos últimos anos. A informação foi divulgada na quarta-feira (9), pelo presidente do Conselho de Administração da companhia, José Kuvíndua, ao apresentar o plano estratégico para o período 2018/2022 durante um seminário promovido pelo Ministério dos Transportes.

Segundo ele, a preocupação se deve à necessidade de pagamento de empréstimos contraídos para a aquisição, em 2015, de três novas aeronaves e revisões de motores e de manutenção. Por conta disso, Kuvíndua salientou a necessidade do subsídio governamental de combustível e a injeção de capital.

"O prejuízo é ainda agravado pelo fato de a Taag ter de abastecer as suas aeronaves com o máximo combustível permitido em Luanda, onde ele é mais caro. Pois há a impossibilidade de fazer nas escalas no exterior, onde o combustível é mais barato, devido à escassez de divisas", reconheceu.

Além disso, a companhia angolana não obteve bons rendimentos durante o ano passado. De acordo com um relatório, no primeiro semestre de 2017, a empresa reportou um prejuízo líquido de US$ 12 milhões, mais que o dobro do que foi registrado em todo o ano de 2016.

*Fonte: Presstur

conteúdo original: https://bit.ly/2Icbo6S