Artur Luiz Andrade   |   27/08/2019 13:35

Azul não entrará na Star Alliance, mas terá JV com United e Tap

É como entrar em um clube que não está em sua cidade, afirma o presidente da companhia aérea, John Rodgerson, a respeito da Star Alliance


Emerson Souza
John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas
John Rodgerson, presidente da Azul Linhas Aéreas
A Star Alliance está sem uma empresa brasileira no rol de seus associados desde o descredenciamento da Avianca Brasil, pelos motivos que todo o mercado sabe. É a terceira companhia nacional a deixar a aliança, depois da Varig, praticamente uma das fundadoras, e da Tam (hoje Latam), que trocou a Star pela Oneworld devido à fusão com a Lan.

Parceira da Tap e da United Airlines, dois membros importantes da aliança, a Azul Linhas Aéreas seria a sucessora natural da Avianca Brasil na Star Alliance, certo? Errado. Segundo o presidente da Azul, John Rodgerson, a companhia sediada em Alphaville, São Paulo, não tem intenção de se associar à Star Alliance. “É como entrar em um clube que não está em sua cidade”, disse ele.

Para Rodgerson, fazer parte de uma aliança é muito importante para players globais, como United e Lufthansa, mas a Azul já é muito conhecida em seu principal mercado, o Brasil, e não precisa ingressar em uma aliança.

Precisa, sim, de acordos mais próximos e intensos com suas parcerias. Por isso, já desenha a criação de joint-ventures tanto com a United Airlines (separada da que já existe entre United, Copa e Avianca) e com a Tap. Isso sim faz sentido, e muito, para a Azul. Ter joint-ventures que permitam mais ações comerciais e operacionais com United e Tap. Mais detalhes devem ser anunciados em breve.

Por conta da parceria com Tap e United, a Azul já duplicou suas operações em Guarulhos, investiu no hub em Recife e tem trabalhado para melhorar os processos e integrações possíveis entre as três companhias.

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