Victor Fernandes   |   05/10/2023 17:40

Star Alliance: modelo de aliança aérea é eficiente no corporativo

Em momento de joint ventures e codeshares, grupo defende modelo de negócios focado no viajante a trabalho


PANROTAS / Emerson Souza
Lukas Hofmeister, diretor regional de Vendas da Star Alliance na Europa
Lukas Hofmeister, diretor regional de Vendas da Star Alliance na Europa

A Star Alliance reuniu nesta quinta-feira (5), em São Paulo, seus principais parceiros: os gestores de viagens corporativas. Promovendo os benefícios de seus contratos corporativos com 26 aéreas que cobrem o globo todo, a aliança trouxe o diretor regional de Vendas da Star Alliance na Europa, Lukas Hofmeister, para aproximá-lo dos representantes das aéreas no Brasil e dos próprios travel managers.

"O modelo da Star Alliance, de alianças entre diversas aéreas, é muito positivo considerando nosso produto, que é muito focado no segmento corporativo. Em uma rede global de companhias, percebemos recentemente que as aéreas possuem uma necessidade de simplificar e passar de contratos individuais para contratos coletivos. Essa é uma das tendências que identificamos e estamos atuando com produtos regionais para as companhias aéreas terem soluções cada vez mais eficientes", explicou Hofmeister ao ser perguntado sobre o movimento de consolidação do mercado aéreo a partir de joint ventures, aquisições e acordos de codeshare.

O executivo explicou que a consolidação é uma tendência e desafio da indústria da aviação nos próximos anos. "Ainda sim, tenho confiança de que poderemos aproveitar bem as forças de nossas aéreas membros, para que possamos promover produtos e negociações que elas não conseguiriam sozinhas. Queremos entregar um valor agregado no nosso produto", relatou.

Corporativo em recuperação

Hofmeister também destacou a recuperação do corporativo, segmento no qual a Star Alliance foca seus negócios. "Os viajantes de lazer ainda são os maiores propulsores de viagens, mas atualmente estamos entre 60% e 80% dos níveis corporativos de 2019 dependendo do mercado. Acredito que o segmento corporativo se recuperará totalmente daqui a um ou dois anos. Então, queremos continuar nos relacionando com as pessoas, as empresas e suas necessidades", afirmou.

Visita ao Brasil

Lukas Hofmeister também celebrou sua primeira vinda ao Brasil para participar do evento da aliança com gestores de viagens corporativas: "O principal objetivo entre as companhias aéreas tem sido reconectar o mundo. Acredito que, especialmente após a pandemia, é muito importante ressaltar a necessidade da conexão humana nos mercados em que queremos ter uma forte presença e estar conectado com nossos parceiros. E, no tema da recuperação das viagens aéreas, principalmente no segmento corporativo, faz sentido estar presente e alimentar nossas parcerias locais."

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