A Azul divulgou hoje os seus resultados do quarto trimestre de 2017 e também os números gerais do ano passado. O resultado operacional foi de R$ 305,6 milhões, com margem de 13,9%, acima dos R$ 170 milhões e margem de 9,3% no 4T16 – o melhor resultado em um quarto trimestre para a Azul, mesmo com o aumento de 16% no preço do combustível. A margem operacional em 2017 foi de 11,1%, ante 5,2% de 2016.

O Ebitdar aumentou em 27,9% para R$ 674,2 milhões, representando uma margem de 30,7%. Já o lucro líquido foi de R$ 303,7 milhões, uma melhora de R$ 252,4 milhões em comparação ao 4T16. O lucro líquido de 2017 foi de R$ 529 milhões, ante o prejuízo de R$ 126,3 milhões no ano anterior.

Os passageiros-quilômetros transportados (RPKs) aumentaram em 12,7%, frente a um aumento de 10,2% na capacidade, resultando em uma taxa de ocupação de 82,7%, 1,9 pontos percentuais acima do 4T16. Mesmo com o crescimento de dois dígitos na capacidade, a receita total por ASK (RASK) aumentou em 9,4%, totalizando 33,7 centavos. As despesas financeiras líquidas diminuíram em 34,4%, de R$ 122 milhões para R$ 80 milhões.

No final do 4T17, a posição de caixa foi de R$ 3,6 bilhões, o que representa 45,7% da receita da companhia dos últimos 12 meses. A Azul terminou o ano com uma dívida total de R$ 3,5 bilhões, resultando em uma alavancagem de 3,9 vezes (dívida líquida ajustada sobre Ebitdar), comparado a R$ 4 bilhões e uma alavancagem de 5,7 vezes em 2016.

Em paralelo, o programa de fidelidade Tudo Azul apresentou crescimento de 33,7% no seu faturamento bruto dos últimos 12 meses, excluindo a Azul.