Marcos Martins   |   16/12/2019 14:31   |   Atualizada em 16/12/2019 14:41

Tráfego aéreo na Am. Latina e Caribe cresce 2,1% em outubro

Dados foram divulgados pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), que revelam alta do Brasil após meses de retração


Unsplash/Marcus Zymmer
Confira os dados divulgados pela Alta
Confira os dados divulgados pela Alta
O tráfego aéreo na América Latina e Caribe teve alta de 2,1% em outubro, com 25,9 milhões de passageiros transportados, em relação ao mesmo mês do ano passado. O Brasil registrou em outubro um aumento de 5,3% do tráfego aéreo doméstico e um crescimento acumulado de 1,4% de janeiro a outubro de 2019. As informações foram divulgadas pela Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta).

Os números podem ser considerados positivos tendo em vista que, neste período, o País registrou quatro meses seguidos de retração do movimento aéreo em virtude do fim das operações da Avianca Brasil. O Brasil é o maior mercado da América Latina e Caribe e, em outubro, transportou sozinho 9,5 milhões de passageiros, 35% do total de toda a região. Colômbia e México também foram importantes destaques em outubro, com aumentos no tráfego doméstico de 11% e 8,3%, respectivamente.

“Outubro foi um mês de importantes desafios para a região, muito em parte por conta de contextos sociopolíticos locais, que afetaram as dinâmicas econômicas, incluindo o mercado do transporte aéreo. Mais uma vez, no entanto, fica evidente o quanto a indústria da aviação é resiliente, assim como sua importância para as economias da América Latina e do Caribe. A indústria não apenas gerou crescimento, mas também supriu perdas nos mercados afetados”, explica o diretor executivo e CEO da Alta, Luis Felipe de Oliveira.

Os mercados de Chile e Argentina puxaram os números para baixo, entretanto o desempenho positivo de países como Brasil, México e Colômbia manteve a tendência de expansão da região, que há quase 16 anos consecutivos registra crescimento mensal de seu tráfego aéreo.

O Chile, que mantinha crescimento sustentado por 45 meses consecutivos, apresentou queda de 4,3%. O tráfego doméstico chileno não apresentava resultados negativos desde dezembro de 2015, quando diminuiu 2,2%. O mercado doméstico argentino apresentou uma desaceleração importante em outubro, registrando crescimento neutro em número de passageiros, comparado ao crescimento de dois dígitos que vinha registrando nos meses anteriores.

Já o tráfego internacional na América Latina e Caribe apresentou redução tanto no mercado interrregional (-2,8%) como no extrarregional (-3,2%). A Alta registrou, no entanto, exceções, como a rota interrregional México - Colômbia, que teve crescimento na capacidade de assentos de 17,4% e um aumento em número de voos operados de 17,2%.

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