O tráfego aéreo da América Latina e Caribe sofreu uma queda de 17,5% em março deste ano se comparado com o mesmo mês de 2019. Segundo a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta), as companhias aéreas que operam no mercado da região transportaram 31,1 milhões de passageiros em março, 6,6 milhões a menos que em março do ano passado.

O tráfego (RPK) diminuiu 22,9% e a capacidade (ASK) diminuiu 11,7%, elevando o fator de carga para 71,9%, 10,4 pontos percentuais a menos do que em 2019. Ainda de acordo com a associação, a partir de agora, o relatório de tráfego mensal de Alta leva em consideração todas as companhias aéreas que operam na América Latina e Caribe, e não apenas as empresas da região.

Como antecipado pela própria associação, a queda do tráfego de passageiros em março era esperada em virtude do fechamento do espaço aéreo em diversos países por causa da declaração de pandemia da covid-19 pela OMS. Março trouxe o primeiro resultado de queda no crescimento do tráfego aéreo da região desde 2016.

O primeiro trimestre do ano encerrou com uma redução acumulada de 5,4% em relação ao tráfego de passageiros no mesmo período de 2019. A redução do tráfego aéreo doméstico nos países da região foi de 11,1% em relação ao ano anterior, com 17,4 milhões de passageiros transportados.

A queda mais acentuada foi observada no mercado internacional dentro da América Latina e Caribe, com 27% a menos de passageiros. Na última semana de março, mercado como Colômbia, Argentina, Panamá, Equador e Peru operaram com um volume de voos até 95% menor do que a mesma semana de 2019.

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