Victor Fernandes   |   23/11/2022 14:50
Atualizada em 23/11/2022 14:55

Brasil, México e Panamá se destacam no mercado aéreo latino

Amadeus e Alta apresentam o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe

Unsplash/Josue Isai Ramos Figueroa
Amadeus e Alta apresentam o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe
Amadeus e Alta apresentam o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe
A Amadeus e a Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo (Alta) apresentaram o Índice de Competitividade do Transporte Aéreo na América Latina e no Caribe 2022, revelando que Brasil, México e Panamá são os países mais competitivos do transporte aéreo na região. O estudo apresenta fatores-chave que determinam a competitividade de diferentes países da região e analisa áreas de oportunidade para cada destino promover o desenvolvimento do setor.

Dados de inteligência da Amadeus, por meio da ferramenta Amadeus Demand360, indicam que, em setembro de 2022, 101% do fluxo de passageiros de 2019 foi alcançado, superando a América do Norte (96%). Enquanto alguns países da região já ultrapassaram seus níveis de 2019, como o México (14% acima dos níveis de 2019 em passageiros internacionais), a República Dominicana (24%) e a Colômbia (13%). Uma parte importante da recuperação desses países, e da região em geral, foi o conjunto de elementos como custos, requisitos, preços e acessibilidade que se misturaram aos que os catapultaram para a preferência dos usuários.

Entre as conclusões do índice de competitividade, os três países mais competitivos acabaram sendo Brasil, México e Panamá. O Brasil é muito competitivo por causa das baixas taxas aeroportuárias. Também tem uma das autoridades de aviação civil mais bem avaliadas pela OCDE. O aeroporto de menor custo para os passageiros é Kingston, na Jamaica, que cobra cinco dólares. Este terminal é seguido pelo Brasil, com vários aeroportos cuja taxa é em média de 11,6 dólares.

Por outro lado, o México se destaca por seu alto nível de conectividade, sua política de transporte aéreo, a quantidade de mercados que um cidadão mexicano pode acessar sem a necessidade de um visto, além das políticas que mais impulsionaram a aviação após o impacto da covid-19, seguido pela Costa Rica e El Salvador. E o Panamá tem uma alta conectividade que considera rotas internacionais, número de companhias aéreas e número de frequências. Além disso, este país tem projetos SAF e sua autoridade de aviação é a terceira melhor da região, de acordo com a OCDE.

A Colômbia também foi citada como destaque devido ao custo do bilhete. O país atualmente tem um imposto sobre vendas que foi temporariamente reduzido de 19% para 5% como medida para promover o Turismo durante a pandemia. A partir de 2023, esse imposto voltará aos seus níveis de 19%. O estudo mostra que a eliminação de taxas não aeronáuticas nas passagens aéreas contribui para ter um país mais competitivo.

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