Tráfego aéreo na América Latina e no Caribe cresce 4,4% em julho
Região movimentou 42,8 milhões de passageiros, com destaque para Argentina, Panamá, Peru e Brasil

O tráfego aéreo na América Latina e no Caribe, região conhecida como ALC, somou 42,8 milhões de passageiros em julho de 2025. O resultado representa alta de 4,4% em comparação com julho de 2024, o que equivale a 1,8 milhão de passageiros adicionais. O desempenho superou o ritmo de junho, acrescentando um ponto percentual.
Segundo a ALTA (Associação Latino-Americana e do Caribe de Transporte Aéreo), as companhias aéreas com sede na região registraram crescimento de 7,2% no período, o maior do mundo pelo segundo mês consecutivo. Mais de 60% do aumento líquido veio de rotas intrarregionais.
"Que as companhias aéreas latino-americanas registrem um crescimento interanual de 7,2% em julho – o mais alto em nível mundial pelo segundo mês consecutivo – reflete não apenas a força da nossa indústria, mas também a confiança dos viajantes na conectividade que a região oferece"
Peter Cerdá, CEO da ALTA
Mercados em destaque
Argentina
- Crescimento interanual de 11% em julho;
- Segmento doméstico +8,3% e internacional +14%;
- Novo recorde histórico para o mês de julho, 6% acima de 2019;
- Acumulado de janeiro a julho: 19 milhões de passageiros (+14,7% frente a 2024).
Panamá
- Alta de 9% no total de passageiros;
- Crescimento intrarregional +10% e com América do Norte +5%;
- Rotas em destaque:
- Panamá – San José: +21%
- Panamá – Punta Cana: +27%
- Panamá – El Salvador: +22%
- Panamá – Guatemala: +15%
Peru
- Crescimento de 8,6% interanual;
- Doméstico em dois dígitos (+10%), internacional +6%;
- Recorde histórico no doméstico (1,5 milhão de passageiros em julho);
- Segmento internacional: +7% em voos, destaque para Peru – Colômbia (+25% em frequências e +17% em turistas colombianos).
Brasil
- Quinto mês consecutivo de recorde em tráfego doméstico;
- Julho: 9 milhões de passageiros domésticos (+4,9%);
- Queda de 2% no total de voos domésticos, mas aumento de 3% nos assentos por voo (161 em média);
- Internacional: +13,6%, puxado por +43% nas chegadas de turistas internacionais;
- Total geral em julho: +7,5% frente a 2024.
México e Colômbia
México: 11 milhões de passageiros (+1,8%), após queda em junho;
- Doméstico +1,3%, internacional +2,4%;
- Tráfego com os EUA repuntou +1,3%;
Colômbia: crescimento de 0,6% no doméstico após cinco meses de retração;
- Acumulado janeiro–julho: queda de 1,7%, impactada por Bogotá (–4,6%);
- Internacional: +6,7%, com destaque para rotas com Equador (+12%), Brasil (+27%), Peru (+21%) e Venezuela (+11%).
Chile e Equador
Chile: aumento marginal de 0,8%;
- Doméstico em queda (–2,4%), internacional em alta (+4,6%);
Equador: +4,1% no total, com destaque para o internacional (+5,6%)
- Chegadas dos EUA: +11%.
Caribe e América Central
Caribe: +6,2% em julho;
- República Dominicana: +5,5% (tráfego com os EUA +5,2%);
- Jamaica: melhor mês do ano (+13,1%, 703 mil passageiros);
- Guiana: +12% em julho; acumulado +18% em chegadas internacionais em 2025.
América Central:
- Costa Rica: +7%, destaque para turistas da América do Sul (+17,7%);
- El Salvador: +2,4% após cinco meses de queda (3 milhões de passageiros no acumulado);
- Guatemala: +3,9% em julho (453 mil passageiros).
Indicadores gerais
- Capacidade (ASK): +5,4% interanual;
- Demanda (RPK): +4,6%;
- Fator de ocupação médio: 85,8%;
- Janeiro a julho de 2025: 279,9 milhões de passageiros (+3,7% frente a 2024).