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Vinicius Novaes   |   20/04/2020 11:27

Turismo será fundamental para recuperação da América Latina

WTTC publicou o Relatório Anual de Impacto Econômico, que mostra a importância do segmento na economia

O Conselho Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) acredita que a indústria será fundamental para o processo de recuperação da economia geral na América Latina para quando a pandemia do novo coronavírus estiver passando. A organização publicou o Relatório Anual de Impacto Econômico, que mostra a importância do segmento na economia.

Em 2019, o setor gerou 16,9 milhões de empregos, ou 7,9% da força de trabalho total na América Latina. Além disso, contribuiu com US$ 298,9 bilhões para o PIB da região, o que representou 8,1% da economia latino-americana, um crescimento de 1,6% em relação a 2018. O relatório indica que as despesas de visitantes internacionais totalizaram US$ 47,4 bilhões, ou seja, 6,7% do total das exportações da América Latina.

Divulgação/WTTC
Gloria Guevara, do WTTC
Gloria Guevara, do WTTC
“O Relatório de Impacto Econômico de 2019 mostra a importância do setor de viagens e Turismo para a economia latino-americana e sua participação vital no processo de recuperação econômica na região; destaca sua capacidade de criar novos empregos e direcionar os visitantes de volta aos destinos, com um efeito cascata econômico positivo em fornecedores grandes e pequenos em todo o setor”, afirmou a presidente e CEO do WTTC, Gloria Guevara.

O relatório da organização revelou que Argentina e Estados Unidos tiveram o maior número de chegadas, representando 20% e 14%, respectivamente, durante o ano passado. Já o Brasil seguiu com 6%, ao lado de Chile e Bolívia.

Enquanto isso, os Estados Unidos registraram o maior número de partidas (14%), com a Argentina em segundo lugar (11%), o Chile em terceiro (10%), seguido pelo Brasil (9%) e Uruguai (6 por cento). Globalmente, o setor de Viagens e Turismo superou a taxa de crescimento do PIB global de 2,5% pelo nono ano consecutivo, graças a uma taxa de crescimento anual do PIB de 3,5%. Isso a tornou a terceira maior economia em termos de crescimento do PIB.

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