Artur Luiz Andrade   |   21/06/2019 17:06
Atualizada em 21/06/2019 17:16

Bahia e Portugal assinam acordo para recuperação de patrimônio

Bahia e Portugal assinaram memorando de entendimento visando à recuperação de imóveis de valor arquitetônico, histórico e cultural da Bahia

Divulgação/Turismo da Bahia
A secretária do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho, e o secretário estadual do Turismo da Bahia, Fausto Franco
A secretária do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho, e o secretário estadual do Turismo da Bahia, Fausto Franco
O secretário estadual do Turismo, Fausto Franco, e a secretária do Turismo de Portugal, Ana Mendes Godinho, assinaram nesta sexta-feira, em Lisboa, um protocolo de entendimento, visando à recuperação de imóveis de valor arquitetônico, histórico e cultural da Bahia, a fim de torná-los equipamentos com finalidade turística. O plano está baseado no bem sucedido programa Revive, em execução naquele país, de acordo com informações divulgadas pelo Turismo da Bahia.

Portugal se compromete a apoiar o governo baiano com a experiência técnica acumulada pelo Revive, conjunto de ações previstas em um movimento internacional de recuperação do patrimônio arquitetônico, histórico e cultural, ao qual a Bahia se integra oficialmente, nesta data.

Lançado no ano passado, o Revive já está identificou 33 imóveis – conventos, fortes e castelos, entre outros – em Lisboa e no interior de Portugal, em condições de abrigarem atividades econômicas ligadas ao Turismo, por meio de investimentos privados, autorizados mediante concessão em concurso público, informou a secretária Ana Godinho.

Desses, nove já estão em processo de restauração. O primeiro será inaugurado neste sábado (dia 22). Trata-se do hotel Vila Galé Collection Elvas, resultado da reabilitação do Convento de São Paulo, imóvel inserido no programa Revive. O convento, localizado no centro de Elvas, está classificado como Patrimônio da Humanidade pela Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco).

“Mesmo concedendo à iniciativa privada a administração desses imóveis, esse mecanismo mantém a propriedade pública dos mesmos, preservando-se igualmente os elementos que marcam os valores históricos e culturais de cada um deles”, disse Fausto Franco.

“Estamos mapeando imóveis que podem ser incluídos numa primeira etapa, a fim de impulsionar a instalação de novos restaurantes, hotéis, cafeterias, lojas de artesanato e outros equipamentos que ativem o mercado turístico, com desenvolvimento econômico”, sintetizou o secretário Fausto Franco.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.