Brasil supera alta de potências mundiais em gastos no Exterior
Brasil reaparece no top 20 mundial de gastos, juntamente com demais nações do bloco BRIC
A retomada da economia brasileira, um assunto de concordância de praticamente toda a indústria, pôde ser sentida em gastos no Exterior em 2017. De acordo com estudo da Organização Mundial do Turismo (OMT), o Brasil é um dos principais direcionadores para um ano de cifras pujantes.
Depois de quedas constantes, a recuperação foi vista em grande estilo, com um crescimento de dois dígitos. A alta de 20%, traduzida em US$ 19 bilhões, foi a maior entre todos os destinos e reposicionou o País na listagem dos 20 maiores do mundo, situado na 16ª posição.
Além do Brasil, as demais nações pertencentes ao BRIC se destacaram no cenário mundial. A Rússia teve uma subida significativa (+13%) e chegou a US$ 31 bilhões; a Índia continuou a crescer (+9%) e chegou a US$ 18 bilhões. A China é um exemplo por si só, pois se consolidou como o país mais “gastador”, com US$ 258 bilhões (+5%).
Para se ter uma ideia, os gastos de brasileiros em países de fora em 2010 foram de US$ 16 bilhões. Em 2016, uma das épocas mais acentuadas da crise econômica, esse item totalizou apenas 14,5 bilhões.
“As economias emergentes têm um papel fundamental no desenvolvimento do turismo e estamos muito satisfeitos de ver a recuperação da Rússia e do Brasil, e o crescimento constante da Índia, como estes principais mercados emergentes contribuem para o crescimento e diversificação do mercado em muitos destinos”, destacou o secretário geral da OMT, Zurab Pololikashvili.
As economias de primeiro mundo também apresentaram um desempenho robusto em 2017, pontuou a OMT. Os Estados Unidos (+9%) lideram esse alavanque e são o segundo maior mercado emissor do mundo. Viajantes americanos gastaram U $ 12 bilhões a mais em outros países, subindo para US$ 135 bilhões. As despesas da Alemanha (3º) e do Reino Unido (4º) aumentaram 3% e a França, na quinta colocação, subiu 1%.
Os resultados do Turismo emissivo estão alinhados com o aumento de 7% nas chegadas de turistas internacionais em 2017, destacou a entidade. A demanda por viagens foi particularmente alta na Europa, onde as chegadas aumentaram 8% no ano passado.