Henrique Santiago   |   04/04/2018 13:56

Conheça as preferências do brasileiro que viaja para a Argentina

Dados revelam preferências de atividades no país dos hermanos

Do Wikicommons
A proximidade entre Brasil e Argentina facilita para que ambos sejam seus principais emissores de turistas. No último ano, um total de 1.245 milhão de brasileiros desembarcou no país vizinho. Em entrevista com o Portal PANROTAS, o ministro do Turismo, Gustavo Santos, projeta 1,5 milhão em 2018 e dois milhões em 2020.

Líder com folga, o Brasil está cada vez mais consolidado e no ano passado registrou números positivos. De acordo com as estatísticas, o nosso turista causou um impacto econômico avaliado em US$ 779 milhões.

O transporte aéreo ainda é o meio mais utilizado para se chegar a Buenos Aires e demais, com 54% do total. Em seguida, via terrestre aparece com 31% e, por fim, a entrada por cruzeiros marítimos ou fluviais tem 15% da fatia.

O tíquete médio do brasileiro é consideravelmente alto. Com uma permanência média de seis dias, o gasto total está na ordem de US$ 836 por estada e US$ 139 por dia.

A cidade de Buenos Aires é de longe a mais visitada por brasileiros, com 88% do total. Os demais destinos têm maior relevância durante a temporada de neve, a exemplo de Bariloche (9%) e Ushuaia (5%).

A hospedagem tradicional é utilizada por mais de 80% dos brasileiros, dividindo-se entre hotéis quatro e cinco estrelas (53%) e de um a três estrelas (30%). Casas de amigos e familiares também estão entre as opções de alojamento (8%) e a categoria outros, que possivelmente inclui Airbnb e afins, tem 9%.

Quem se desloca até a Argentina o faz principalmente por lazer (68%). O viajante corporativo também tem sua importância e 21% desse público viaja até o destino para fazer negócios. Ainda, 7% visitam familiares e 4% tem outros motivos, apontam os números.

As atividades são variadas e incluem um misto de “obrigatoriedades” com produtos mais desconhecidos: cultura em áreas urbanas (74%), gastronomia e vinho (54%), tango (46%) e visita a áreas protegidas (13%).

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