PANROTAS / Emerson Souza

Na adolescência, a rotina de trabalho dos pais à frente da Luck afugentou Juliana do Turismo. Mas uma greve na faculdade fez com que ela começasse a receber passageiros da Luck no aeroporto, com uma plaquinha nas mãos. Passageiro vai, passageiro vem, Juliana abraçou a empresa dos pais. Fez pós-graduação em Administração Para Sucessão de Empresas Familiares e hoje é gerente geral da Luck Receptivo.

Juliana Luck é uma das lideranças destacadas pela Revista PANROTAS - Edição especial Fórum PANROTAS, que está circulando em versões impressa e digital (no fim desta notícia você confere na íntegra). A seguir, confira os destaques da executiva da Luck Receptivo.

Idade: 29 anos

Atuação: Gerente geral da Luck Receptivo

O que faz: “Gerencio todas as reservas da Luck Receptivo, atuando em todas as áreas da empresa, com cerca de 280 funcionários, entre guias, motoristas e gestores. Também sou responsável pelo departamento de Qualidade, que surgiu comigo em 2017, quando entrei oficialmente na Luck. O departamento financeiro é o único que não entra na minha gerência.”

Onde mora: Em Recife, com o marido.

Quem admira: “Gosto das frases motivacionais do Caio Carneiro (consultor, comunicador e autor do best seller ‘Seja Foda’) e do Alfredo Soares, do G4 (fundador do G4 Educação e presidente da Loja Integrada, empresa digital voltada para o fortalecimento de marcas na internet, autor do livro ‘Bora Vender’, entre outros). Também admiro a Luisa Helena Trajano, da Magazine Luiza, e, naturalmente, meus pais. Minha mãe, Ana Rosa, fez por 21 anos o que faço hoje na Luck. Meu pai, Gustavo, tem um coração gigante, é admirado por todos no Turismo. Sem eles não teria alcançado nada do que tenho hoje.”

O que adora fazer: “Gosto de proporcionar experiências inesquecíveis, gosto de viajar. Ler um livro, quero ler mais neste ano. E gosto de séries da Netflix, também.”

O que causa preocupação: “No Turismo, é a instabilidade. São tantos fatores externos ao nosso trabalho que podem nos prejudicar... Vivemos isso com a crise na Avianca, por exemplo, com o derramamento de óleo nas praias do Nordeste, com a pandemia... E também me preocupo muito com a imagem da empresa, por isso trabalhamos com muitos treinamentos.”

O que valoriza nas pessoas: Empatia.

O que não pode faltar em um profissional: “Empatia pelo cliente. Isso é fundamental. Assim como resiliência, ser proativo, com agilidade para resolver problemas. O cliente deve ter seu problema resolvido durante a viagem, não depois que já retornou. Valorizo muito a empatia e a proatividade, que não são habilidades tão ‘treináveis’ como podem ser outras, como idiomas.”

O que a empresa deve ter/fazer para reter talentos: “Precisa ter diretores acessíveis. Somos uma empresa familiar e por isso pensamos muito no colaborador. A empresa deve ter um departamento de Recursos Humanos engajado, com muita abertura para todos os colaboradores.”

Como se vê em 10 ou 15 anos: “Com dois meninos já grandinhos, uma família formada. Com a Luck presente em todo o Nordeste. Abrimos Aracaju no ano passado. Quero manter minha paixão pelo Turismo. Quando criança, não queria trabalhar nessa área. Via a dedicação dos meus pais, em férias, feriados, finais de semana... Não queria isso para mim. Hoje, não quero outra coisa. Quando você é apaixonado pelo que faz, inspira os outros.”

Por Maria Izabel Reigada (Especial para a Revista PANROTAS)

O conteúdo acima é parte integrante da edição 1574 da Revista PANROTAS. Confira na íntegra abaixo: