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Leonardo Ramos   |   08/02/2018 12:45

Airbnb surpreende e anuncia distribuição de hotéis

Airbnb fecha parceria com plataforma de distribuição Site Minder, que disponibilizará portfólio de 28 mil hotéis ao site de acomodações compartilhadas

Pixabay
Airbnb fecha parceria com site de distribuição hoteleira
Airbnb fecha parceria com site de distribuição hoteleira
Pela primeira vez na história do Airbnb, frequentemente visto como inimigo do setor hoteleiro (recentemente o presidente da ABIH Nacional criticou a falta de regulamentação sobre ele), o site de acomodações compartilhadas permitirá que redes hoteleiras utilizem o app como meio de distribuição, lado a lado com os quartos e residências oferecidos por pessoas físicas.

A estreia, prevista para março deste ano, acontecerá com a implementação da plataforma de gerenciamento de canais Site Minder. Atuante em mais de 160 países, a rede permitirá que as empresas de seu portfólio (são cerca de 28 mil hotéis) que optarem por tal disponibilizem seus quartos como opção de hospedagem no Airbnb.

Como meio de manter um nível de controle de qualidade, as propriedades do Site Minder que pretendem estar no Airbnb deverão atender a alguns critérios, como características de design, inclusão de influências locais, boas fotografias de sua hospedagem e acesso a espaços comuns dentro do estabelecimento.

O acordo, porém, não é exclusivo, e a previsão é que o Site Minder seja apenas a primeira de uma série de plataformas de distribuição a exibirem suas hospedagens na ferramenta disruptiva.

Vale lembrar que hotéis e pousadas já ofereceram o serviço através do Airbnb, mas sempre de forma independente e com perfil próprio, sem plataformas de distribuição por trás.

COMPETIÇÃO COM OTA

Com a entrada no segmento de distribuição hoteleira, o Airbnb cresce como competidor não mais de hotéis, mas das agências de viagens on-line (OTAs). Segundo o site Travel Weekly, a empresa deve cobrar uma taxa de serviço para hotéis e demais provedores de hospedagem entre 3% e 5%, porcentagem muito menor do que as cobradas pelas OTAs, que podem chegar a 30%.

O Airbnb também não exigirá que os anfitriões assinem contratos e administrará todos os pagamentos e transações, simplificando o trabalho das propriedades.

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