Beatriz Contelli   |   08/05/2025 14:25
Atualizada em 08/05/2025 14:40

Innovation Lab, da HSMAI, debate tendências e tecnologia na hospitalidade; fotos

Evento reuniu especialistas para debater o que há de novo no segmento hoteleiro


PANROTAS / Filip Calixto
Gabriela Otto, da HSMAI, entre Cássia Alvarenga, do Blue Tree, e Waléria Fenato, da RMView
Gabriela Otto, da HSMAI, entre Cássia Alvarenga, do Blue Tree, e Waléria Fenato, da RMView

Durante toda a manhã desta quinta-feira (8), a sexta edição do Innovation Lab, da HSMAI, apresentou tendências da hotelaria e oportunidades que o segmento pode conquistar a partir do uso de inteligência artificial.

Entre os dados mais relevantes apresentados ao longo do evento, a Pmweb divulgou quatro tendências globais para o Turismo:

Iconic Hangouts

  • O Turismo está se inclinando para o universo dos fãs, inspirado por celebridades e pela cultura pop. Em vez de priorizar o destino em si, 75% dos entrevistados globais viajam mais pelas experiências que irão vivenciar.
  • Exemplos: Copacabana Palace, na novela "Vale Tudo", e a casa da família Paiva, no filme "Ainda Estou Aqui".


Hospedagens artísticas

  • Arte e hospitalidade estão se fundindo, criando experiências mais personalizadas e que são verdadeiras obras primas. Exemplo: Hotel Rosewood, no complexo Cidade Matarazzo.


Luxo descomplicado

  • Qualidade e autenticidade são o verdadeiro luxo.


Jornadas divinas

  • Famílias procuram por roteiros épicos e complexos, seja com experiências voltadas para gastronomia, biologia marinha ou folclore. Exemplos: Trekking no Everest, fiordes noruegueses.


Potencial da IA

Daniele Lazzarotto, da Cordão Consultoria de Branding, também divulgou dados interessantes sobre o potencial da inteligência artificial:

  • A IA possui o potencial de adicionar US$ 13 trilhões à economia global até 2030;
  • 92 milhões de empregos serão automatizados até 2030;
  • 170 milhões de novos empregos serão criados;

Falando de inteligência artificial no futuro da hospitalidade, Felipe Peccin, do Casa Hotéis, e Mathias Fleck, do LeticIA, destacaram que a IA não é o fim, mas sim o meio.

"O viajante já não passa mais horas planejando seu roteiro no Google. Esse processo ficou muito mais simples com a aplicação da IA, pois apenas com essa ferramenta é possível resolver todas as necessidades do viajante. Mas é bom lembrar que ninguém gosta de falar com robôs, é preciso oferecer uma experiência humanizada ao usuário"

Mathias Fleck, do LeticIA

A programação do evento foi encerrada com reflexões de Renata Carreira, do Hotel System, Erilton Júnior, do Blue Tree Hotels, e Ricardo Souza, da Lighthouse, que trouxeram aos participantes insights como:

  1. A tecnologia não pode ser encarada como uma despesa e sim como um investimento que dá retorno;
  2. A hotelaria precisa investir em tecnologia a longo prazo;
  3. Como usar a tecnologia para dar mais valor ao meu negócio;
  4. Não tem como a hotelaria fugir da IA – e quem fugir ficará para trás;
  5. A IA é revolucionária, mas ela não resolverá todos os problemas do seu negócio magicamente.

Veja fotos do 6º Innovation Lab, em São Paulo:


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