Victor Fernandes   |   15/12/2020 09:10

Foco do 1º Six Senses no Brasil está nas experiências

O americano Dominic Scoles assumiu a gerência geral do Six Senses Botanique, na Serra da Mantiqueira (SP)

Divulgação
Six Senses Botanique, em Campos do Jordão (SP)
Six Senses Botanique, em Campos do Jordão (SP)
Em janeiro de 2021, o Hotel Botanique, na Serra da Mantiqueira (SP), passará a operar sob a marca Six Senses, tornando-se o primeiro no Brasil. O americano Dominic Scoles assumiu a gerência geral do Six Senses Botanique, e para ele "a fusão entre Six Senses e o Botanique na verdade é um belo relacionamento, até por isso decidimos manter o nome do hotel. Não há muito o que ser mudado."

Com mais de 23 anos de experiência, incluindo mais de 14 anos em funções de gerenciamento sênior como gerente geral de hotel e gerente de resort, Dominic acumula cargos de liderança em seis propriedades em cinco países diferentes: Estados Unidos, México, Turks & Caicos, Maldivas e Vietnã. Já no Brasil, o profissional apostará em uma visão de hospitalidade de dentro para fora, com foco no bem-estar de sua equipe, e que resultam em serviços dedicados a oferecer experiências de hospitalidade únicas e personalizadas.

Em conversa com o Portal PANROTAS, Dominic Scoles afirmou que está impressionado com as belezas naturais e a hospitalidade brasileira, e compartilhou o foco, o diferencial e os próximos passos do Six Senses Botanique. Confira abaixo.

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Dominic Scoles, gerente geral do Six Senses Botanique
Dominic Scoles, gerente geral do Six Senses Botanique
PORTAL PANROTAS - O que o hotel trará de novo para a hotelaria nacional?
DOMINIC SCOLES - Nosso principal diferencial é a paz da reconexão como forma de luxo. Nós realmente acreditamos em experiências, em encontros com produtores locais, expor nossos hóspedes a experiências interativas, como compreender de onde vem o leite que eles estão consumindo, assim como elevar o componente de bem-estar, incluindo experiências detox. Os quartos são fantásticos, claro, mas nosso foco está nas experiências.

PP - Qual é a visão de luxo da rede e como esta visão será aplicada no País?
SCOLES - Luxo para o Six Senses é sobre reconectar com você mesmo, com os outros, e com o mundo ao seu redor, com a natureza. Eu realmente acredito que o que há de mais luxuoso na vida é o tempo, porque nada pode trazê-lo de volta. Six Senses e o Botanique se alinharam em uma evolução natural, e será uma continuação do trabalho de Fernanda e Ricardo (Semler). Nosso foco é continuar evoluindo a experiência de bem-estar no Botanique.

PP - A propriedade passará por alguma reforma?
SCOLES - Sim, em algumas fases. A primeira fase está focada na transição de experiências e em sustentabilidade, vamos reduzir o uso de plástico e transicionar para o vidro e realizar reciclagem e compostagem na propriedade. Em relação às experiências, está o spa e também a alimentação, em que estamos trabalhando com produtores locais para permanecer o mais sustentável possível. As renovações mais estruturais, como a do spa e a nova academia, começarão no início de 2021, para só então renovarmos os restaurantes e construirmos novos quartos.

PP - O que mais o encanta na nova propriedade?
SCOLES - Honestamente, é a cultura de produção local e artesanato. Todos aqui estão fazendo suas artes, seja plantando frutas, fazendo doce de leite ou produzindo cerveja artesanal. Tudo aqui é feito com carinho e respeito ao que a natureza oferece. É um ótimo ambiente para estar, me faz querer ser uma pessoa melhor. Todos são artistas aqui, é um lugar inspirador.

PP - Como o agente de viagens deve vender o novo Six Senses?
SCOLES - A melhor parte do Six Senses Botanique é que o hotel é o próprio destino. É uma verdadeira experiência brasileira e também da Serra da Mantiqueira. Algo que os agentes devem entender ao vender, é que há outras marcas de hotel que você visita e você não sabe em que lugar do mundo você está, porque a marca vem antes da localidade. Mas no Six Senses Botanique, os hóspedes estarão na Serra da Mantiqueira.

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