Hotelaria mantém crescimento em abril com avanço de RevPAR e diária média
Rio de Janeiro foi destaque com crescimento de 32,7% na ocupação, 34,9% na diária média e 79% no RevPAR

O setor hoteleiro brasileiro seguiu em crescimento agora em abril. Com base em uma amostra de 595 hotéis de redes associadas ao Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) — responsáveis por mais de 110 mil unidades habitacionais (UHs) — os dados mostram alta em todos os indicadores consolidados, em relação a abril de 2024.
A taxa de ocupação nacional cresceu 0,8%, alcançando 61,6%. Já a diária média subiu 15,7%, chegando a R$ 454,43, enquanto o RevPAR (receita por apartamento disponível) teve avanço ainda mais expressivo, de 16,7%, atingindo R$ 279,91.
No mês, as regiões Nordeste, Sudeste e Sul ganharam destaque. A maior alta em RevPAR veio do Nordeste, com crescimento de 36,2%, seguido pelo Sul (24,7%) e Sudeste (15,9%). Já o Centro-Oeste e o Norte registraram queda na taxa de ocupação (-8,5% e -7,4%, respectivamente), embora tenham visto aumento nas diárias médias.

Por categoria hoteleira, o destaque foi o segmento Upscale, com aumento de 6,8% na ocupação e de 19,7% no RevPAR. A categoria Econômica, por outro lado, teve leve recuo de 2% na taxa de ocupação, mas ainda assim registrou alta de 10,9% no RevPAR, impulsionada pelo aumento de 13,2% na diária média.
Capitais em destaque
Entre os 15 principais municípios analisados, Rio de Janeiro foi o grande destaque do mês, com crescimento de 32,7% na ocupação, 34,9% na diária média e impressionantes 79% no RevPAR. Salvador também teve desempenho de destaque, com avanço de 69,5% no RevPAR.
Na contramão, Recife apresentou retração em todos os indicadores: -32,5% na diária média e -33,9% no RevPAR. Campinas, Brasília e Belém também registraram quedas no desempenho.
Panorama do primeiro quadrimestre
De janeiro a abril de 2025, o cenário segue positivo, com alta de 3,6% na taxa de ocupação, 11,7% na diária média e 15,7% no RevPAR. O bom desempenho é reflexo da retomada consistente do turismo de lazer e da recuperação gradual do turismo corporativo, especialmente nas capitais do Sudeste e Sul.