Aviva revela como supera média nacional de ocupação mesmo com tíquete médio elevado
Trabalhando com hospitalidade, entretenimento e time share, empresa superou 70% de ocupação nos destinos

A Aviva tem investido um montante bilionário na renovação de seus produtos e em novidades nos destinos em Costa do Sauipe (BA) e Rio Quente (GO). Trabalhando com hospitalidade, entretenimento e time share, a empresa viu sua taxa de ocupação na hotelaria superar os 70% ao longo do ano de 2024. Um feito significativo, já que a média nacional está na casa dos 60%.
Ao mesmo tempo, a Aviva tem reposicionado os seus hotéis, o que permite uma elevação de preços - e, portanto, de tíquete médio. Um exemplo é o case do Brisa Grand Premium, o primeiro resort a ser renovado, entrando nesta nova categorização hoteleira de empresa, que compreende Grand Premium (upper midscale), Premium (midscale), e Essential (value).
Segundo Paulo Schneider, diretor de Operações da Aviva, o reposicionamento do resort permitiu um aumento de 27% na diária média do hotel, que agora possui um serviço mais voltado ao alto padrão. A taxa de ocupação acompanhou o crescimento, ficando 15% maior após as reformas. "Isso mostra que há uma grande oportunidade e uma demanda boa no Brasil para esse tipo de produto", destacou o diretor.

Segundo Alessandro Cunha, CEO da Aviva, a fidelização passou de ser apenas um mera "tapa buraco" para as baixas temporadas e se tornou uma verdadeira estratégia dentro da empresa. Com as possibilidades de fidelização, seja no Clube de Férias, seja nas residencies, o hóspede acaba aproveitando o destino ao longo do ano.
"A hotelaria tradicional de lazer no Brasil é muito sazonal. Tem um pico nas férias e acaba abaixando depois. E ai nesse momento a gente traz o timeshare, que complementa essa sazonalidade, fazendo com que tenha altos índices de ocupação. A diferença é que antes era uma estratégia para preencher sazonalidade; hoje, é um segmento super importante, já que 90% dos nossos clientes são de recorrência"
Alessandro Cunha, CEO da Aviva
A maior ocupação dos hotéis, e principalmente o tíquete médio, influenciaram diretamente nos resultados da Aviva em 2024, quando obteve um faturamento recorde, de R$ 1,4 bilhão. “O tíquete médio alavancou muito a nossa estratégia de segmentação hoteleira, que tem funcionado muito bem com a clareza de cada produto. Isso nos permitiu atualizar nossas tarifas e encorpar a nossa ocupação média”, finalizou Cunha.