Hotelaria nacional avança em todos os indicadores em outubro, aponta Fohb
Ocupação nacional cresceu 5%, diária média teve expansão de 6,1% e RevPAR avançou 11,4% no período

A hotelaria brasileira segue em trajetória de crescimento. O informativo mensal do Fórum de Operadores Hoteleiros do Brasil (Fohb) revelou que outubro de 2025 apresentou avanços simultâneos na taxa de ocupação, na diária média e no RevPAR em comparação com o mesmo mês de 2024
De acordo com a amostra analisada, que envolveu 601 hotéis de redes associadas, responsáveis por 93.116 unidades habitacionais (UHs) disponíveis, a ocupação nacional cresceu 5%, a diária média teve expansão de 6,1% e o RevPAR avançou 11,4% no período.
Já a análise segmentada por regiões mostra um cenário majoritariamente positivo. Apenas o Norte registrou queda na taxa de ocupação, com -2,7%. Já as demais áreas apresentaram alta: Centro-Oeste (+1,4%), Nordeste (+11,5%), Sudeste (+2,8%) e Sul (+13,9%).
Quando observada a diária média, todas as regiões tiveram incremento, com destaque para o Norte (+23,1%) e o Nordeste (+15,2%). O RevPAR acompanhou a tendência e registrou alta em todas as regiões, variando de 4,7% no Centro-Oeste a 28,5% no Nordeste.

Categorias hoteleiras: Upscale puxa alta da ocupação
Entre as categorias, o segmento Upscale apresentou o melhor desempenho na taxa de ocupação, com crescimento de 11%, seguido por Econômico (+4,6%) e Midscale (+3,8%).
Na diária média, os três grupos registraram aumentos: Econômica (+5,3%), Midscale (+7,2%) e Upscale (+4,4%). O RevPAR também teve expansão em todas as faixas, com destaque para o Upscale (+15,9%).
Porto Alegre se destaca com salto expressivo
Entre os 15 principais municípios analisados, Porto Alegre concentrou alguns dos desempenhos mais relevantes do mês. A capital gaúcha liderou a alta na taxa de ocupação, com impressionantes 43,2%, e também registrou o maior avanço em RevPAR, de 67,5% — o mais alto entre todas as cidades avaliadas.
Por outro lado, cinco municípios tiveram queda na ocupação: São Paulo (-1,8%), Campinas (-10%), Brasília (-3,6%), Florianópolis (-8,7%) e Belém (-6%).
No quesito diária média, Florianópolis foi a única cidade a apresentar recuo (-2,2%). Todas as demais tiveram aumentos, chegando a 37,5% em Belém e 18,3% em Salvador.