À medida em que a maconha se torna mais popular, e legalizada para diversos fins (do recreativo ao medicinal), players de hospitalidade estão investindo em parcerias e amenidades com a canabis. No saguão do recém-inaugurado Ace Hotel Toronto, no Canadá, por exemplo, os hóspedes encontrarão um telefone que conecta os hóspedes a um "budtender" em uma das lojas próximas da marca de varejo de maconha Superette. Com informações do portal Travel Weekly.

Por meio de uma parceria entre o hotel e o Superette, os hóspedes podem fazer um pedido de retirada em um menu de itens especialmente selecionados para o Ace. Desde outubro, uma coleção de edição limitada de acessórios de marca conjunta - incluindo papel de seda, uma bandeja para enrolar e um isqueiro - está à venda no Ace, nas proximidades da Superette, e on-line na loja da marca Ace Hotel.

Da mesma forma, o Hoxton Downtown LA se associou ao dispensário Green Qween, localizado do outro lado da rua, para oferecer aos hóspedes um acesso mais simplificado à maconha. “Com tantos de nossos hotéis Hoxton localizados em cidades onde o consumo de maconha é legal, isso nos dá uma plataforma para poder fazer parceria com marcas e dispensários incríveis”, disse Olivia Tucker, diretora de marca da Hoxton para a América do Norte.

Em Las Vegas, a Elevations Hotels & Resorts, especialista em hospitalidade "cannabis inclusive", está apostando alto nessa sobreposição, revelando recentemente o Lexi, um hotel de 64 quartos a poucos minutos da Strip. A propriedade, uma reforma do antigo Artisan Hotel Boutique, planeja oferecer um andar inteiro de quartos nos quais será permitido fumar maconha (mas o fumo de tabaco permanecerá proibido). Esses quartos contarão com sistemas de filtragem de ar aprimorados, enquanto materiais conhecidos por absorver fumaça, como carpetes e cortinas pesadas, estão sendo descartados.

O Lexi oferecerá muitas comodidades com apelo mais geral, incluindo uma churrascaria, um bar e lounge; e uma piscina que receberá festas. “Somos cannabis inclusive, mas não centrados nela. Queremos que todas as pessoas, quer queiram ou não, se sintam bem-vindas e realmente tirem o estigma do uso da planta”, disse Alex Rizk, CEO da rede.