Artur Luiz Andrade   |   18/05/2023 08:57
Atualizada em 18/05/2023 09:01

Brasil se destaca e chega a 43% das transações da Decolar no trimestre

Empresa teve vendas de mais de R$ 5,5 bilhões no primeiro trimestre

PANROTAS/Gute Garbelotto
Damián Scokin
Damián Scokin
A Despegar, maior OTA e empresa de Turismo da América Latina, anunciou seus resultados do primeiro trimestre do ano, quando suas vendas totais na região chegaram a US$ 1,1 bilhão (mais de R$ 5,5 bilhões), 44% acima do ano anterior.

Alguns detalhes do balanço incluem: 34% de share dos pacotes de viagem nas vendas totais; a tarifa média no trimestre foi de US$ 558 e o número de transações cresceu 5%.

A receita chegou a US$ 158,7 milhões, aumento de 41% em relação ao ano anterior, com take rate recorde para o período de 13,8%.

O EBITDA ajustado aumentou 154%, chegando a US$ 17,3 milhões; o fluxo de caixa atingiu US$ 5,2 milhões (contra US$ 32,2 milhões no primeiro trimestre de 2022). A empresa terminou o trimestre com US$ 228 milhões em caixa, incluindo dinheiro com restrição de acesso.

O programa de fidelidade da Decolar atingiu 14 milhões de associados e o NPS, que é o índice de satisfação dos clientes, chegou a 67,3%, oito pontos a mais em relação ao ano passado.

O CEO da Despegar/Decolar, Damian Scokin, comemorou receita recorde em um período do ano mais fraco para a venda de viagens, além do EBITDA recorde, o maior desde o primeiro trimestre de 2018.

Scokin destacou o investimento em mix de produtos, o que resultou em aumento do share da venda de pacotes, que deixam uma margem maior para a empresa.

“Estamos particularmente satisfeitos com a performance de nosso negócio no Brasil. As vendas cresceram 89% e atingiram US$ 458 milhões (mais de R$ 2 bilhões), com 35% mais em número de transações”, disse o CEO da Decolar. O Brasil representou 43% das transações totais da Despegar no trimestre. O México, segundo colocado, ficou com 18%.

Ele destacou também a performance da estratégia da Koin, de “compre agora e pague depois”. A empresa de pagamento brasileira, que pertence à Decolar, fechou com EBITDA de US$ 2,1 milhões (contra EBITDA negativo de US$ 2,5 milhões em 2022) e deve alcançar o breakeven no segundo semestre.

O prejuízo no trimestre foi de apenas US$ 700 mil (cerca de R$ 3,5 milhões), contra US$ 30 milhões no mesmo trimestre de 2022. Como comparação, a CVC Corp, concorrente da Decolar na região, ficou com vendas de R$ 4 bilhões no trimestre e prejuízo de R$ 128 milhões.

A Decolar espera fechar o ano com receita entre US$ 640 milhões e US$ 700 milhões e EBITDA ajustado entre US$ 80 milhões e US$ 100 milhões.

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Sobre o autor

Artur Luiz Andrade é editor-chefe da PANROTAS, jornalista formado pela UFRJ e especializado em Turismo há mais de 30 anos.