A Clia, principais associação de empresas marítimas, anunciou a adoção de medidas adicionais de rastreamento aprimoradas e esclareceu as principais dúvidas de viajantes em resposta ao coronavírus. Com a iniciativa, a entidade pretende reforçar o compromisso com a saúde e a segurança de hóspedes e tripulantes; além de elucidar, orientar e tranquilizar as pessoas que desejam seguir viajando.

Com as medidas de rastreamento, os membros do Clia devem negar embarque a pessoas que viajaram ou transitaram por aeroportos na Coréia do Sul, Irã, China e qualquer município da Itália sujeito a quarentena pelo governo italiano nos 14 dias que antecedem o embarque; negar o embarque a pessoas que tiveram contato ou ajudaram a cuidar de alguém suspeito ou diagnosticado com coronavírus dentro de 14 dias antes do embarque; e realizar a triagem pré-embarque necessária para efetivar essas medidas de prevenção.

"A adoção dessas medidas demonstra ainda mais a capacidade exclusiva do setor de cruzeiros de responder rapidamente à medida em que as circunstâncias evoluem", afirmou o presidente e CEO da Clia, Kelly Craighead. "Continuamos em contato próximo com governos locais em todo o mundo e, embora lamentemos que essas mudanças resultem na negação de embarque para alguns de nossos hóspedes, os viajantes devem saber que sua saúde e segurança são a prioridade absoluta para a indústria", completou.

DÚVIDAS ESCLARECIDAS

Com o intuito de tranquilizar os viajantes, a Clia listou as dúvidas mais recorrentes e traz alguns pontos esclarecedores para essas questões, reforçando que a indústria de cruzeiros é uma das mais bem equipadas e experientes no gerenciamento e monitoramento das condições de saúde de passageiros e tripulantes. Dentre as respostas, estão contempladas algumas das medidas de rastreamento, e sua eficiência, referentes à análise do estado de saúde daqueles que embarcam nos navios.

Outros pontos importantes das dúvidas contemplam a estrutura das embarcações, que são as únicas a levarem um hospital junto com os hóspedes, além de médicos, 24 horas por dia e 365 dias por ano. As questões dos cancelamentos e penalidades também foram abordadas e estão sendo conduzidas pelas companhias e seus clientes, por meio dos agentes de viagens. A Clia também reforçou que, além do Diamond Princess, houve apenas um caso confirmado em 272 navios pelo mundo.