Filip Calixto   |   06/01/2022 09:26   |   Atualizada em 06/01/2022 09:51

Terminal de Santos apoia suspensão de temporada para revisão de medidas

A Cocais se colocou a favor da decisão tomada por Cila Brasil e companhias de cruzeiros


Divulgação/MSC Cruzeiros
A Concais emitiu um comunicado argumentando a favor da decisão  das companhias de cruzeiros
A Concais emitiu um comunicado argumentando a favor da decisão das companhias de cruzeiros
A decisão de paralisar temporariamente as operações de cruzeiros na costa brasileira ganhou mais um apoio. O Concais - terminal de cruzeiros marítimos de Santos -, emitiu uma nota afirmando que compactua com a decisão da Clia Brasil e dos armadores Costa Cruzeiros e MSC Cruzeiros.

"Os protocolos dos navios foram projetados para prevenir e detectar a covid-19 em um ambiente de cruzeiro. Não é possível impedir totalmente o vírus, mas sim mitigar e controlar o impacto. O que está bem claro nos protocolos, uma vez que quando detectado a bordo, o passageiro é isolado e desembarca no porto mais próximo que ofereça condições, no caso do Brasil, Santos, Rio de Janeiro e Salvador. Portanto, rever a interpretação dos protocolos com autoridades federais, municipais e estaduais, como proposto pela Clia, é de extrema importância para a continuidade da temporada 2021/2022", afirmou a direção da Concais no comunicado.

Os representantes do terminal afirmaram ainda que a atribuição de momento é esclarecer que somente nos cruzeiros marítimos está sendo realizado testagem durante e no final da viagem, o que não se faz em nenhum outro local do segmento de Turismo, como hotéis, resorts, transportes aéreo e rodoviário.

"Os passageiros e tripulantes que apresentaram positivo em testagens nos navios têm um percentual muito pequeno diante de um cenário que foi criado de 'surto', sendo que aproximadamente 130 mil em navegação até essa data, cerca de 900 apresentaram positivo para o vírus, menos de 1%. Portanto, essa medida demonstra mais uma vez a consideração e respeito dos armadores com os cruzeiristas, os tripulantes, os profissionais de Turismo que estão na linha de frente, como os terminais, e as autoridades dos destinos e da federação, uma vez que os casos identificados em navios de cruzeiro, como já citado, consistem em uma minoria da população total a bordo – muito menos do que em terra – e a maioria desses casos são assintomáticos ou de natureza moderada, representando pouco ou nenhum ônus para os recursos médicos a bordo ou em terra", prosseguiu o comunicado.

O Concais ainda informa que acredita que a decisão por interromper momentaneamente a temporada de cruzeiros no Brasil vai fortalecer o setor de cruzeiros marítimos que tem relevante papel na economia do Brasil, com geração de renda e empregos.

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