Com atuação consolidada e liderança de Estela Farina, NCL completa 10 anos no Brasil
Sede no Jardim Paulista abriga as marcas Norwegian Cruise Line, Oceania Cruises e Regent Seven Seas

Dez anos de escritório no Brasil. Este é o marco que a Norwegian Cruise Line Holdings celebrou na noite desta segunda-feira (12), em São Paulo, com diversos parceiros. Situada no Jardim Paulista, a sede abriga as marcas Norwegian Cruise Line, Oceania Cruises e Regent Seven Seas, totalizando uma década de trabalho com o trade brasileiro.
Para a diretoria da NCLH no País, Estela Farina, é o momento de celebrar as conquistas e os aprendizados que a companhia teve durante todo este período. O evento, inclusive, foi realizado no mesmo lugar – Museu da Casa Brasileira, hoje Solar Fabio Prado – que a comemoração da inauguração do escritório, em 2015.
"Dez anos são bodas de estanho e este é um metal muito flexível e que não oxida. Por isso, adaptabilidade, durabilidade e resistência. Eu acho que isso fala muito dos dez anos do nosso escritório, da NCLH no Brasil", diz a diretora do grupo no País, Estela Farina.
Mais de 20 anos à frente das marcas
Estela Farina foi chamada de "rainha dos cruzeiros" por Frank Medina e Steve Odell, VP para América Latina, Brasil e Caribe da NCLH e VP sênior de Vendas Internacionais da Regent Seven Seas e Oceania Cruises, respectivamente, e não é à toa.

Antes de liderar o escritório no País, a executiva já tinha uma história de 22 anos com as marcas do grupo, ao representá-lo por meio da Firstar. Estela acabou se tornando a cara da NCL no Brasil e não há quem no setor de cruzeiros não a conheça. Isso tornou o relacionamento da empresa (um trabalho em conjunto da diretora e sua equipe de 40 pessoas) mais próximo com os agentes de viagens e hóspedes brasileiros, propagando os produtos disponíveis para diferentes perfis.
"Nesses últimos dez anos passamos por muitos desafios, mas acredito que a transição de uma empresa menor, de um único dono (Firstar), passar a ser parte de uma corporação gigante como a NCLH, foi uma transição importante. Tivemos de estabelecer processos e valores, saber como trabalhar com o trade brasileiro. O Brasil tem muitas peculiaridades, tem questões culturais muito próprias, formas de pagamento diferentes e o relacionamento é muito importante", afirma.
Brasil é mercado chave para NCLH
Segundo Frank Medina, a presença no Brasil foi um passo natural na expansão global da NCLH. “Há dez anos, decidimos buscar novos mercados fora dos Estados Unidos e do Canadá, que tradicionalmente concentravam a maior parte dos nossos passageiros. Ao expandir a nossa frota, percebemos que atrair viajantes de diferentes partes do mundo traria mais diversidade e enriqueceria a experiência" a bordo", conta.
Neste sentido, o mercado brasileiro foi considerado essencial dentro da América do Sul devido ao seu tamanho e ao perfil dos consumidores. “O Brasil tem um grande potencial e um público de alto poder aquisitivo, especialmente para as marcas de luxo, como Oceania e Regent. Vimos que era aqui que precisávamos estar.”

E como Estela reforçou, a adaptação ao mercado local foi fundamental para o sucesso. A NCLH, que só aceitava em dólares, passou a aceitar pagamentos em reais e também implementou a opção de parcelamento — o único país onde isso acontece.
“Essa flexibilização abriu muitas portas. Além disso, investimos em marketing, em uma equipe dedicada e, principalmente, no relacionamento com os agentes de viagens, que são a base da nossa operação”, ressaltou o executivo, reforçando que capacitar esses profissionais é essencial.